Inscrições do Congresso Mundial de Juventude vão até o dia 31 de março

Inscrições do Congresso Mundial de Juventude vão até o dia 31 de marçoOs brasileiros já podem se inscrever no 6º Congresso Mundial de Juventude, que acontecerá no Rio de Janeiro de 4 a 12 de junho de 2012! Quem quiser participar deve preencher e enviar o formulário disponível no site http://wycrio2012.org/?p=395&lang=pt até o dia 31 de março.

No ano de realização da conferência mundial da ONU sobre desenvolvimento sustentável, a Rio+20, o Congresso Mundial de Juventude se debruça sobre o tema. E os jovens terão a responsabilidade de rever as Metas do Milênio e traçar novas perspectivas pós 2015.

O Congresso é um encontro de jovens ativistas de todas as áreas, organizações, profissões e disciplinas do mundo. A programação do evento é autogestionada, isto quer dizer que os participantes são responsáveis por desenvolver e criar os debates e atividades de seus interesses.

Ahhh? Congresso?!

O Congresso Mundial de Juventude – cuja sigla internacional é WYC, abreviação em inglês – é um encontro bienal de jovens ativistas de todo o mundo que pretendem promover a expansão do papel da juventude no desenvolvimento sustentável.

Quem pode participar?

Os jovens – até 30 anos – que fazem a diferença em suas comunidades e/ou redes.

Quanto custa?

Atenção! A Peace Child Internacional não cobra nenhum tipo de taxa de inscrição ou participação. A organização também concede alimentação e alojamento aos jovens selecionados.

Dá pra participar virtualmente?

Os delegados que não puderem comparecer fisicamente ao Rio de Janeiro poderão participar das plenárias, mesas redondas e as principais atividades do congresso através da Plataforma Virtual. Essa estrutura online se dará mediante a uma parceria com a Taking It Global.

Saiba Mais no site do evento.

Com informações Peace Child International

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Ensino técnico a distância vai oferecer 150 mil vagas em 2012

Ensino técnico a distância vai oferecer 150 mil vagas em 2012

Em 2012, a Rede e-Tec Brasil vai oferecer 150 mil vagas em cursos técnicos gratuitos na modalidade a distância. A iniciativa é do Ministério da Educação através do Pronatec. Outra novidade do programa esse ano – além do aumento de vagas ofertadas – é a abertura de cursos de idiomas no âmbito do programa, com vista aos grandes eventos esportivos que o país receberá nos próximos anos.

Além disso, a quantidade de polos será aumentada dos atuais 543 para 800. Número que quase duplicou ao longo do ano passado, já que ao final de 2010 eram 291 em funcionamento.

“A educação a distância permite uma flexibilidade de horário, o que proporciona ao aluno se programar para estudar no momento e espaços mais adequados a sua realidade e tempo disponível, sem para isso ficar dispensado das aulas presenciais”, destaca Marcelo Camilo Pedra, coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, a respeito das qualidades da educação a distância.

Inscrições

Ainda não foram divulgadas as oportunidades disponibilizadas pelo programa em 2012. Os interessados devem ficar atentos as oportunidades divulgadas através da imprensa, instituições de ensino público e site do Ministério da Educação.

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Inscrições para Embaixador Social CHOICE terminam amanhã

Embaixadores Choice participaram de congresso em 2011

Você quer construir um mundo melhor através do empreendedorismo? Choice pode ser a melhor resposta se você é universitário, inquieto, inovador e empreendedor. A

– organização que aposta na construção de start-ups para a baixa renda – está convocando 80 embaixadores sociais para o programa CHOICE 2012.. A próxima sexta-feira, dia 17/2, é o último dia para se candidatar!

Assim como em 2011, a organização lança a oportunidade para universitários de todo o

cocriarema CHOICE com a Artemisia no período de março a agosto de 2012. Esta é a forma da organização potencializar a nova geração que está mudando a forma de fazer negócios!

O programa trabalha com o conceito de negócios sociais, que são economicamente rentáveis, geram impacto social positivo e melhoram a qualidade de vida da população de baixa renda.

O exatamente faz um embaixador CHOICE?

É um representante da Artemisia na sua universidade de origem. Os selecionados terão acesso a conteúdo exclusivo sobre Negócios Sociais para disseminar esse conhecimento para outros estudantes.

será o programa?

Terá as seguintes etapas: Capacitação presencial dos embaixadores no mês de março; Replicação do aprendizado através da realização de um workshop na universidade; Divulgação da CHOICE na sua universidade; Desafio CHOICE: tarefas semanais que, se realizadas, valem pontos e se transformam em prêmios na conferência

Quais são os benefícios?

Formação oferecida pela Artemisia; integrar a rede de universitários que está mudando a forma de fazer negócios; acesso à material exclusivo de apoio para disseminação do conceito; Certificado da formação em negócios sociais; benefícios exclusivos e vagas em eventos de parceiros

Como participar?

É preciso seguir os seguintes passos:

  • Acesse www.artemisia.org.br e entenda o que são Negócios Sociais.
  • Faça um vídeo de até 3 minutos explicando porque você deve ser um embaixador CHOICE e busque uma carta de recomendação.
  • Preencha esta survey até 17/02.
  • Aguarde a resposta da seleção por e-mail, até 24/02

Saiba mais informações sobre o programa CHOICE 2012 emhttp://www.slideshare.net/PriscilaDatri/apresentacao-10519707 ouhttps://artemisia.wufoo.com/forms/z7x3k1/

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Sebrae disponibiliza, gratuitamente, 20 cursos online

Sebrae A internet tem quebrado as barreiras da distância em muitos aspectos da vida moderna. Talvez a mais interessante fronteira ultrapassada seja a da educação. Quem tem acesso a um computador com internet – seja em casa, na escola, no centro comunitário – tem uma série de oportunidades de aprender informalmente e formalmente através da Educação à Distância.

Trata-se de uma forma de ensino que permite a auto-aprendizagem e que não obriga as pessoas envolvidas no processo formativo estarem frente a frente. Os cursos online são ótimas oportunidades para quem tem muita vontade de aprender, mas não tem condições – financeiras ou físicas – de se deslocar para uma instituição de ensino.

Os interessados nesse tipo de ensino deve ficar atento as oportunidades divulgadas na internet. Diversas instituições, como SEBRAE e FGV, disponibilizam cursos online gratuitos. Atualmente, o SEBRAE oferece GRATUITAMENTE 20 cursos pela internet. No final do estudo, os alunos que concluírem o curso podem imprimir seus certificados de participação.

Alguns dos cursos oferecidos pelo SEBRAE são: Aprender a Empreender, Análise e Planejamento Financeiro, Como Vender Mais e Melhor, D-Olho na Qualidade, Gestão de Cooperativas de Crédito, Atendimento ao Cliente, Boas práticas nos serviços de alimentação: gestão da segurança, Empreendedor Individual, Iniciando um Pequeno e Grande Negócio, Primeiros Passos para a Excelência, Formação do Preço de Venda, Iniciando um Pequeno e Grande Negócio, Internet para Pequenos Negócios, Gestão da Inovação: Inovar para Competir e Programa Varejo Fácil – Técnicas de Vendas.

Veja a lista completa de cursos ou inscreva-se no site do Sebrae. Com informações do SEBRAE.

Fonte: Infojovem/Sebrae

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Conjuve dá o pontapé inicial para o próximo biênio

Conjuve

Em meio aos desafios da aprovação do Estatuto da Juventude no Senado, o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) iniciou o processo eleitoral que garante sua saúde e existência. Nesta quinta-feira, dia 9, foi publicado no D.O. a convocação da Assembléia de Eleição dos representantes da sociedade civil que vão compor o colegiado no biênio 2012 e 2013.

O Conselho é constituído por 60 membros, entre titulares e suplentes, sendo 20 representantes do poder público e 40 representantes da sociedade civil. As inscrições devem ser feitas até o dia 5 de março, mediante o preenchimento de formulário específico, disponível no site www.juventude.gov.br/conjuve ou solicitado pelo email eleição.conjuve@presidencia.gov.br.

Os interessados em integrar o Conjuve devem ser membros da sociedade civil, como movimentos, associações ou organizações da juventude de atuação nacional; fóruns e redes de juventude, além de entidades de apoio às Políticas Públicas de Juventude. Cada organização concorrerá a uma única cadeira e somente em uma das três categorias previstas.

Além de inscrição eletrônica através do site do Conjuve, os candidatos devem complementar com o envio fisíco da inscrição. É imprescindivel imprimir o formulário, assinar e enviar para a Secretaria-Executiva do Conjuve, no endereço SCES, Trecho 2, Lote 22, Edifício Tancredo Neves, 2º andar, Centro Cultural Banco do Brasil,

, CEP 70200-002.

Com informações da Secretária de Juventude.

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Comissão do Senado adia votação do Estatuto da Juventude para o dia 15/2

Comissão do Senado adia votação do Estatuto da Juventude para o dia 15/2

O Estatuto da Juventude (PLC 98/11) deverá ser o primeiro item da pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) na próxima quarta-feira (15). Apesar de o presidente da comissão, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), ressaltar o compromisso de votar a matéria ainda nesta quarta-feira (8), o adiamento da discussão e votação foi sugerido pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO) – autor de voto em separado ao projeto – e acabou convencendo os demais senadores presentes na reunião da CCJ.

O relator do projeto, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), também concordou com a sugestão e, antes do encerramento da reunião, anunciou a rejeição a quatro emendas – duas de Álvaro Dias e duas do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) – e de duas subemendas do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) recém-apresentadas ao PLC 98/11.

Após a votação pela CCJ, o Estatuto da Juventude seguirá para análise das Comissões de Assuntos Sociais (CAS); de Educação, Cultura e Esporte (CE), e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

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Questão ambiental é pauta de movimentos juvenis latino-americanos

Plante

O meio ambiente voltou à pauta de discussões. Enquanto Governos e Chefes de Estado não entram em consenso sobre medidas eficazes para preservar o meio ambiente e reduzir os danos das mudanças climáticas, organizações sociais de várias partes do mundo lutam em busca de uma solução mais efetiva. Luta essa que também é dos jovens. A América Latina é um exemplo de região onde as juventudes estão preocupadas e atentas às discussões e ações pela preservação do meio ambiente.

Este é o caso dos estudantes da Universidade de El Salvador que, em junho de 2006, constituíram o Jovens X ½ Ambiente (JxMA). Criada com a intenção de ser “uma organização formadora de consciência crítica e propositiva diante dos problemas socioambientais, de maneira que as/os futuras/os profissionais do país ofereçam e promovam soluções concretas”, JxMA já realizou diversas ações em El Salvador, como fóruns, festivais, exposições e oficinas sobre a questão ambiental.

No México, os/as jovens estão reunidos, desde fevereiro de 2009, na Juventude Mexicana frente à Mudança Climática (JMFCC, por sua sigla em espanhol), rede de divulgação e comunicação sobre ações e pesquisas relacionadas às questões climáticas com o objetivo de incentivar a participação da sociedade nas discussões e estratégias de mitigação e adaptação.

A rede considera importante a atuação dos jovens em prol do meio ambiente tanto diante dos governos quanto da sociedade civil. “Funciona como uma rede, onde se proporcionam as ferramentas, vínculos e informações verdadeiras que permitam aos jovens do México, e dos países que desejam se somar, a compreender a mudança climática e com isso atuar para sua mitigação de maneira transdisciplinar”, descreve JMFCC em seu perfil do facebook.

No Brasil, jovens de vários estados se reúnem em redes e coletivos para debater a temática ambiental. É o caso do Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Pará, que realiza formações ambientais em escolas e comunidades rurais do estado. Gilson Dias, coordenador-geral do Coletivo no Pará, explica que o grupo, na capital paraense, é formado por 14 pessoas entre 20 e 30 anos de idade.

De acordo com ele, nas escolas, os jovens trabalham as discussões ambientais com foco no consumo consciente; já nas comunidades rurais, os debates se centram no sentimento de pertença, de que o ser humano também faz parte do meio ambiente. “Nós estamos construindo o processo para gerações futuras. Temos de garantir as mesmas oportunidades para as gerações futuras e, por isso, é importante a gente preservar o que já existe”, comenta.

Na opinião dele, as discussões internacionais sobre o assunto “são um fracasso, pois muito se discute e pouco se resolve”. Ele cita como exemplo a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Apesar de todas as discussões e protestos, “o projeto está saindo e os governos estão se lixando”, opina.

Para Gilson, “a questão ambiental é uma questão de urgência” e precisa ser discutida para que as pessoas reflitam o modelo de sociedade e de consumo atual. “É uma questão de sobrevivência da sociedade. As pessoas têm que entender que nada é para sempre, que ninguém deixa a casa suja. A Terra é a nossa casa comum e devo cuidar dela, conviver de forma pacífica”, explica.

Meio Ambiente

Prestes a completar 20 anos da realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – também conhecida como ECO92 e Rio92 -, organizações sociais e governamentais de vários países discutem sobre os avanços e desafios rumo ao desenvolvimento sustentável. Para ampliar o debate, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) divulgou, neste ano, o relatório Dando seguimento a nosso ambiente mutável: De Rio a Rio+20.

O documento, apresentado no ano em que a população mundial chega à cifra de 7 bilhões de habitantes, relata as mudanças ambientais ocorridas de 1992 aos dias atuais. Destaque para o aumento no número de megacidades (com mais de 10 milhões de pessoas), o qual passou de dez, em 1992, para 21, em 2010.

Apesar das discussões sobre a redução da emissão gases de efeito estufa na atmosfera, o relatório aponta que as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) continuam aumentando. Segundo o estudo, apenas 19 países são responsáveis por 80% das emissões globais do gás de efeito estufa. O estudo do Pnuma também revela, dentre outros pontos, o aumento no nível do mar e a perda de volume dos glaciares montanhosos.

Por outro lado, a pesquisa ressalta o investimento em soluções energéticas com baixas emissões de carbono. Da mesma forma, observa o crescimento da prática de ecoturismo (aumento três vezes maior que o turismo tradicional) e a promoção de política de reciclagem em vários países.

Fonte: Adital/EcoAgência.

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Estatuto da Juventude está nas mãos dos Senadores

Estatuto da Juventude

Jovens têm a responsabilidade de pressionar os parlamentares para votação acontecer nos primeiros meses de 2012.

Muitas matérias que aqueceram as discussões no Senado em 2011, e acabaram não sendo votadas, retornarão à pauta de trabalho dos senadores em 2012. Entre elas estão a Proposta de Emenda à Constituição, que disciplina o poder do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), um novo projeto de lei para tratar da homofobia e o Estatuto da Juventude (Projeto de Lei da Câmara 98/2011).

Menos conturbado que a discussão sobre o CNJ, o Estatuto da Juventude teve a tramitação acompanhada de perto pela sociedade civil organizada como União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).

A proposição em exame na Comissão de Constituição e Justiça, entre outros itens, regulamenta a concessão da meia-entrada, estendendo o benefício ao transporte intermunicipal e interestadual, e passando à responsabilidade de entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) a emissão das carteiras de estudante.

Entenda a tramitação

Senado não conseguiu votar Estatuto em 2011Depois da apresentação do substitutivo do relator, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), alguns senadores pediram mais tempo para analisar a proposta. A última vez que o Projeto de Lei figurou na pauta de votação dos senadores foi no dia 21 de dezembro.

O substitutivo do relator traz alterações no texto aprovado pela Câmara dos Deputados. Uma delas é a limitação da meia-entrada a somente 40% dos ingressos de eventos culturais, artísticos e esportivos promovidos pela iniciativa privada e a 50% dos ingressos no caso de eventos com apoio do governo.

Outra mudança proposta pelo senador Randolfe foi a extensão do direito à meia-entrada a jovens carentes de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família, mesmo que estejam fora da escola.

Manifeste sua opinião na rede!

Durante as sessões de discussão da matéria no Senado, os estudantes fizeram protestos e mobilizações – como visita a senadores e ao presidente do Senado, José Sarney – em busca de apoio ao Estatuto.

No entanto, não é preciso viajar até Brasília ou tomar as ruas para manifestar seu apoio ao projeto da lei orgânica da juventude brasileira. Uma das maneiras de pressionar os parlamentares é enviando mensagens para os correios eletrônicos dos senadores e expressando sua opinião para sua rede de amigos através das redes sociais.

Na semana da última reunião do senado que tratou do tema, o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Gabriel Medina, convidou os jovens conectados a participarem de uma mobilização virtual através da utilização do hashtag #EstatutodaJuventude.

Com informações da Agência Senado.

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Conferência de Juventude termina com pedido de maior espaço político

II Conferência Nacional de Juventude

A 2ª Conferência Nacional de Juventude terminou hoje (12) com a aprovação de 44 objetivos, distribuídos em cinco eixos.

As prioridades da juventude brasileira contaram com a maioria dos votos de cerca de 2 mil delegados de todos os estados presentes ao encontro que ocorreu no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília.

O documento final pediu reforma política que garanta a participação dos jovens no poder, contemplando de forma igualitária a faixa etária e o gênero. Pede também estabelecimento de cotas da ordem de 20% para participação nas coligações eleitorais em todos os níveis de governos. E reivindicam a destinação de 5% de recursos do fundo partidário para atividades das juventudes partidárias.

O primeiro eixo sobre desenvolvimento integral defende a luta pela consolidação de políticas educacionais e de cultura e também a implementação de um plano nacional que facilite o acesso dos jovens à comunicação, além da participação nas questões ligadas ao meio ambiente.

O segundo eixo se refere ao direito ao território, que envolve, entre outras expectativas, a instituição de programas habitacionais para a juventude. Os que trabalham na agricultura familiar, camponesa, assalariada rural e integrantes dos povos e comunidades tradicionais querem, entre outros benefícios, acesso à terra e que o país faça a reforma agrária. Eles querem participar das decisões de governo nessas políticas.

Também foi aprovado o terceiro eixo que trata do direito à experimentação e à qualidade de vida, em que é pedida a não privatização e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) com prioridade para atendimento à população de 15 a 29 anos de idade. A juventude aspira que os três níveis de governo priorizem sua inclusão em programas como o Bolsa Atleta, Segundo Tempo, Mais Educação e no Programa de Esporte e Lazer na Cidade, com sua participação na gestão de todos os projetos.

O direito à diversidade e a vida segura está contido no quarto eixo, que pede reinserção sócioafetiva dos jovens infratores em sistema sócioeducativo e sistema prisional dentro da família e na sociedade. Essas ações precisam envolver, segundo a proposta o incentivo dos governos estaduais, para a criação de cotas para esses jovens nas empresas privadas e no poder público, com a extinção da exigência de documento de antecedentes criminais para seleções públicas. Eles querem participar das políticas de reinserção social e do tratamento para reabilitação de jovens dependentes químicos.

A juventude reunida em Brasília aprovou também proposta para implementação de política transversal para os jovens portadores de deficiência, garantindo educação, atendimento em saúde e na reabilitação, e possibilitando a entrada desse público no mercado de trabalho com oferecimento de qualificação. Outro ponto defendido é a implementação imediata do Plano Nacional de Enfrentamento à Mortalidade da Juventude Negra, com a promoção da igualdade racial e o combate ao racismo por meio de projetos sociais e educativos.

Outra reivindicação da conferência é a implementação do Plano Nacional de Saúde Integral da População de lésbicas, gays, bissexuais e travestis (LGBT) para a superação de vulnerabilidade de saúde dos jovens de 15 a 29 de idade.

O eixo cinco pede a descriminalização e a legalização do aborto, apontado como “um grave problema de saúde pública”. A questão teve acirrados debates no plenário. A liberdade religiosa também mereceu destaque no eixo quatro. A juventude quer a criação de um Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, com o estabelecimento de debate entre o poder público e a sociedade civil para garantir a pluralidade das crenças e religiões.

O último eixo se refere ao direito à participação que pede a incorporação do máximo de movimentos e entidades ligadas à juventude, no Conselho Nacional de Juventude. Segundo a conferência deveriam participar segmentos que atuem em no mínimo sete estados ou três regiões do país. O último ponto das conclusões se refere à criação de um sistema nacional de financiamento para a juventude, com a regulamentação do Estatuto da Juventude. O estatuto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e a votação no Senado está prevista para esta semana.

Os jovens estão organizados, em alguns estados, por meio de secretarias estaduais de governo ou de segmentos da sociedade civil, ligados ao Conselho Nacional de Juventude.

Fonte:  Agência Brasil

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Assessor da Juventude participou da II Conferência Nacional da Juventude

Dialison e Gabriel Medina, presidente do Conjuv

O assessor da juventude de Ilhota, Dialison Cleber Vitti, e a secretária de assistência social, Rosi Voltolini, juntamente com delegados eleitos em todo o país,  representaram a capital catarinense da moda íntima e praia na 2ª Conferência Nacional de Juventude, que aconteceu de 9 a 12 de dezembro, em Brasília. Durante quatro dias, cerca de três mil jovens compartilharam a realidade de suas regiões, discutiram políticas públicas e defenderam suas propostas.

Segundo Dialison, o encontro foi marcado pela diversidade de juventudes e pluralidade de opiniões. “Foi um espaço onde todos puderam exercer a democracia. A expectativa é que se de fato formos ouvidos e as nossas decisões forem implementadas, iremos ajudar a desenvolver muito o nosso país. Acredito que juventude não é o futuro, a juventude é o agora”, afirmou.

Ao todo foram aprovados 44 objetivos, distribuídos em cinco eixos. O documento final pediu reforma política que garanta a participação dos jovens no poder, contemplando de forma igualitária a faixa etária e o gênero. “Pedimos também estabelecimento de cotas da ordem de 20% para participação nas coligações eleitorais em todos os níveis de governos. E reivindicam a destinação de 5% de recursos do fundo partidário para atividades das juventudes partidárias”, conta.

O primeiro eixo sobre desenvolvimento integral defende a luta pela consolidação de políticas educacionais e de cultura e também a implementação de um Plano Nacional que facilite o acesso dos jovens à comunicação, além da participação nas questões ligadas ao meio ambiente. O segundo se refere ao direito ao território, que envolve, entre outras expectativas, a instituição de programas habitacionais para a juventude. Os que trabalham na agricultura familiar, camponesa, assalariada rural e integrantes dos povos e comunidades tradicionais querem, entre outros benefícios, acesso à terra e que o país faça a reforma agrária. Eles querem participar das decisões de governo nessas políticas.

Também foi aprovado o terceiro eixo que trata do direito à experimentação e à qualidade de vida, em que é pedida a não privatização e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) com prioridade para atendimento à população de 15 a 29 anos de idade. A juventude aspira que os três níveis de governo priorizem sua inclusão em programas como o Bolsa Atleta, Segundo Tempo, Mais Educação e no Programa de Esporte e Lazer na Cidade, com sua participação na gestão de todos os projetos.

O direito à diversidade e a vida segura está contido no quarto eixo, que pede reinserção sócioafetiva dos jovens infratores em sistema sócioeducativo e sistema prisional dentro da família e na sociedade. Essas ações precisam envolver, segundo a proposta o incentivo dos governos estaduais, para a criação de cotas para esses jovens nas empresas privadas e no poder público, com a extinção da exigência de documento de antecedentes criminais para seleções públicas. Eles querem participar das políticas de reinserção social e do tratamento para reabilitação de jovens dependentes químicos.

A juventude reunida em Brasília aprovou também proposta para implementação de política transversal para os jovens portadores de deficiência, garantindo educação, atendimento em saúde e na reabilitação, e possibilitando a entrada desse público no mercado de trabalho com oferecimento de qualificação. Outro ponto defendido é a implementação imediata do Plano Nacional de Enfrentamento à mortalidade da Juventude Negra, com a promoção da igualdade racial e o combate ao racismo por meio de projetos sociais e educativos.

Outra reivindicação da conferência é a implementação do Plano Nacional de Saúde Integral da População de lésbicas, gays, bissexuais e travestis (LGBT) para a superação de vulnerabilidade de saúde dos jovens de 15 a 29 de idade. O eixo cinco pede a descriminalização e a legalização do aborto, apontado como “um grave problema de saúde pública”. A questão teve acirrados debates no plenário. A liberdade religiosa também mereceu destaque no eixo quatro. A juventude quer a criação de um Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, com o estabelecimento de debate entre o poder público e a sociedade civil para garantir a pluralidade das crenças e religiões.

O último eixo se referia ao direito à participação que pede a incorporação do máximo de movimentos e entidades ligadas à juventude, no Conselho Nacional de Juventude. Segundo a Conferência deveriam participar segmentos que atuem em no mínimo sete estados ou três regiões do país. O último ponto das conclusões se refere à criação de um sistema nacional de financiamento para a juventude, com a regulamentação do Estatuto da Juventude. O estatuto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e a votação no Senado está prevista para esta semana.

Os jovens estão organizados, em alguns estados, por meio de secretarias estaduais de governo ou de segmentos da sociedade civil, ligados ao Conselhos de Juventude.

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Juventude: Que direitos e qual desenvolvimento queremos?

Juventude: Que direitos e qual desenvolvimento queremos?

Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética

Che Guevara

Em todo o mundo, a juventude tem se levantado para expressar a sua indignação contra a barbárie empreendida pelo capitalismo e lutar por direitos negligenciados ou nunca garantidos. No Brasil não tem sido diferente, tanto a história quanto o tempo presente nos evidenciam a organização da juventude e sua luta por uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero.

A juventude brasileira de hoje socializou-se num contexto de triunfo do capitalismo e das manifestações mais agudas das suas contradições. A derrota do socialismo real, o discurso ideológico dominante e desmobilizante do fim da história, a barbarização das relações sociais, a banalização da miséria, da pobreza, da violência, dos usos e abusos de poder. Essa juventude que viu e vê os ataques aos direitos sociais; a Reforma da Previdência, retirando os direitos de seu futuro; a ascensão do agronegócio; a Reforma Universitária de caráter privatizante e mercantilizadora e a implantação de programas/projetos sociais de configuração focalista e fragmentada, como o Bolsa Família, o PROUNI e o recém divulgado Pacto pela Paz, Contra o crack, que reatualiza perspectivas conservadoras no enfrentamento das expressões da questão social.

Tais expressões se desvelam numa condição juvenil contemporânea, marcada por profunda desigualdade, que pode ser visibilizada em dados reveladores de taxas e índices que colocam, por exemplo, jovens de quinze a dezessete anos ainda distantes da escola, significando mais de 1.400.000 fora do Ensino Fundamental; são 9,7% da população maior de 15 anos em situação de analfabetismo; apenas 13,6% dos jovens estão no ensino superior, sendo que somente 7% negros (PNAD,2009).

O extermínio da juventude faz parte da história da violência homicida no Brasil. Segundo informações do Mapa da Violência (2011), as taxas que em 1980 chegavam a 30 homicídios a cada 100 mil jovens, na década atual superam os 50 homicídios em 100 mil, havendo estados que ultrapassam os 100 homicídios em 100 mil jovens. Causa indignação, ainda, o incremento da masculinidade dos suicídios jovens que em 1980 representavam 64% e em 1990, 71%. Em 2000, 75%, e chegou em 2007 a 77%. Nesse contexto, a violência como atributo juvenil traduz um enredo ideológico potente, mas que não a associa a todos o jovens, mas particularmente aos jovens pobres, o que tem levado a um processo social de criminalização e penalização.

Em toda a América Latina e no Caribe, o desemprego juvenil alcança taxas elevadas, o que mostra como os jovens são atingidos pela crise econômica capitalista mais recente, com 27,8% para o grupo dos 15 aos 24 anos e 14% para o grupo dos 25 aos 34 anos, registrados no 1º trimestre de 2011. Em 2009 a taxa de desemprego juvenil no Brasil representava, para a população total (15-24 anos de idade), 17,82%, sendo que 13,86% para homens e 23,11% para mulheres (OIT, 2011). Mas além do acesso ao mercado de trabalho, mais difícil que para outros grupos etários, é preciso dar atenção às questões relacionadas com as modalidades de manutenção dos jovens empregados, o que vai desvelar a precariedade dos postos que lhe estão reservados.

Temos ainda que o número de ocupações para jovens, principalmente as informais, são mais precarizadas em relação aos adultos, assim como temos grande número de jovens que não estudam e não trabalham, o que não tem se alterado, em que pesem as taxas de crescimento econômico divulgadas pelas instâncias governamentais.

Associado a essa questão está um processo de responsabilização individual, de modo que estudo e trabalho/qualificação seguem uma lógica perversa, em que o mérito sobressai sobre a noção de direito, o que leva a um processo de individualização despolitizadora que remete ao sujeito jovem a responsabilidade pelo seu (in)sucesso. Desigualdades regionais incidem ainda sobre a condição juvenil, pois, em situações mais inapropriadas de acesso para uma vida digna, os jovens de distintos lugares do país e de diversos territórios culturais estão mais destituídos de direitos.

A realidade concreta e a organização coletiva da juventude têm contribuído para pressionar os sujeitos políticos e as instituições governamentais e da sociedade civil no que se refere ao atendimento às demandas juvenis. Recentemente foi possível observar com maior nitidez no Brasil a preocupação de responsáveis pela formulação de políticas governamentais com os jovens, tanto por parte das Prefeituras, quanto dos governos estaduais. Acompanha-se também uma movimentação no plano federal: foi criada, pela primeira vez no país, uma Política Nacional de Juventude, a Secretaria Nacional de Juventude, bem como o Conselho Nacional de Juventude. Tivemos a inclusão da expressão “jovem” no texto constitucional que trata do atendimento dos direitos com prioridade absoluta e indica a necessidade da discussão e aprovação do Plano Nacional de Juventude e do Estatuto da Juventude.

Essas importantes iniciativas não se materializam sem contradição, porque os tempos difíceis em que vivemos são de profundo ataque aos direitos no país. A sociedade capitalista que reconhece formalmente um conjunto de direitos (o que é fundamental para nossa luta) é a mesma que se produz e reproduz numa dinâmica que inviabiliza a efetivação desses direitos.

Sabemos que o capital apenas pode se reproduzir produzindo um crescente aumento de destruição. E esse não é um problema que será resolvido apenas pela vontade política ou pela implementação de políticas sociais (entendidas aqui enquanto campo contraditório ede disputa). A sua inviabilidade é conferida e confirmada pelo próprio logos da acumulação, que vem perdendo seu fôlego e capacidade de fazer e manter concessões a longo prazo. Um dos grandes problemas da política social hoje é a política econômica, cada vez mais perversa, intrinsecamente redutora da igualdade social e cada vez mais concentradora de renda.

Dessa forma, a chamada da Conferência, “Conquistar direitos, desenvolver o Brasil”, deve nos fazer refletir sobre quais direitos e qual desenvolvimento queremos. A conquista dos direitos, em uma sociedade dividida em classes, deve ser compreendida enquanto uma mediação importante e fundamental para o fortalecimento de lutas que se dispõem a romper com os fundamentos da sociabilidade do capital, com a desigualdade social e suas formas combinadas de exploração do trabalho e opressão, com a violação de direitos e com a lógica governamental que, historicamente, não tratou o atendimento das necessidades humanas como prioridade.

Por isso, tensionar os termos e os rumos da democracia, da participação, do crescimento e do desenvolvimento é condição indispensável num contexto em que se acirram os antagonismos de classe, as contradições e agudiza-se a questão social em suas diversas faces. Nessa perspectiva, não é o desenvolvimento econômico que por si só enfrentará esse conjunto de desigualdades, tampouco equacionará crescimento-equidade, pois está na natureza e nas relações fundantes da sociedade capitalista a origem de tal antagonismo, para o que a política pública é mediação importante na conquista de direitos favorável a uma economia política do trabalho. Por isso, a importância de desvendar o sentido e os rumos do desenvolvimento adotado no Brasil e o lugar reservado à juventude, assim como ao conjunto da classe trabalhadora.

Nesse caminho, as/os assistentes sociais brasileiras/as estão presentes nesta luta com a juventude, pois como diz o poeta Gonzaguinha: “eu acredito é na rapaziada, que segue em frente e segura o rojão. Eu ponho fé é na fé da moçada que não foge da fera e enfrenta o leão. Eu vou à luta com essa juventude que não corre da raia a troco de nada. Eu vou no bloco dessa mocidade que não tá na saudade e constrói a manhã desejada […]”.

Conselho Federal de Serviço Social. Gestão Tempo de Luta e Resistência (2011-2014)

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Programa Shell Iniciativa Jovem abre suas inscrições para as turmas de 2012

Cartaz Iniciativa Jovem

Não perca essa oportunidade!

O sucesso do seu projeto pode estar mais perto que você imagina e ainda pode ganhar prêmios de até 10 mil reais para abrir seu próprio negócio. O Programa Shell Iniciativa Jovem abre suas inscrições para suas turmas de 2012. Não fique fora dessa!

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Juventude: que direitos e qual desenvolvimento queremos?

Dialison Cleber Vitti presente na II Conferência Nacional de Juventude

Presente à 2ª Conferência Nacional de Juventude, Conselho Federal conclama a categoria a se envolver no debate.

A juventude brasileira, assim como em todo o mundo, tem se levantado para mostrar sua indignação com a barbárie capitalista e para lutar por direitos e por uma nova ordem societária, sem exploração de classe, etnia e gênero. Foi nessa perspectiva que o CFESS, representado pelas conselheiras Erivã Velasco e Juliana Melim, compareceu à 2ª Conferência Nacional de Juventude, realizada em Brasília (DF), de 9 a 12 de dezembro.

Segundo a conselheira Juliana Melim, é de fundamental importância a participação do Conselho Federal no combate à desigualdade que caracteriza a condição juvenil contemporânea. “É importante deixar claro que, diante das expressões da questão social que hoje atingem os jovens, o extermínio é o maior exemplo da barbárie e da violência fundada na desigualdade de classe e de geração. É também fundamental destacar a necessidade de maior envolvimento da categoria nesse debate, reafirmando o compromisso ético-político com a defesa intransigente dos direitos humanos”, destaca.

Além disso, a conselheira Erivã Velasco acrescenta que avanços, do ponto de vista político-normativo e institucional, como a criação da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional de Juventude e a aprovação da Emenda Constitucional 65, que inseriu o termo “jovem” no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal, embora reconhecidos, não podem ser vistos como suficientes para responder às problemáticas e às questões cuja origem é de ordem estrutural e enraizada na sociedade capitalista, reprodutora de desigualdades. “Neste caso, estamos falando de violações de direitos que se manifestam e se exacerbam se não forem enfrentadas pela raiz, como o extermínio da juventude, especialmente das classes populares”, ressalta.

Segundo Erivã Velasco, na opinião de alguns jovens participantes do evento, o tensionamento político entre grupos foi, em certos momentos, polarizado nas juventudes vinculadas aos partidos políticos, campo importante de organização juvenil, chamando a atenção para que isso não ocorra em detrimento de um debate amplo entre as forças e propostas presentes, pois se deve ter espaço para as variadas formas de expressão da organização e mobilização da juventude brasileira.

Participantes assistem a uma das Plenárias (foto: Diogo Adjuto)

Propostas importantes, e consoantes com a defesa que as/os assistentes sociais realizam, foram votadas na plenária final, como a descriminalização do aborto, compreendido como problema de saúde pública grave no país, e o direito humano à comunicação. O debate sobre a liberdade religiosa também teve destaque e a juventude votou pela criação de um Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, para garantir a pluralidade das crenças e religiões. “Ao todo foram 26 propostas, resoluções e moções aprovadas na 2ª Conferência. Entre estas, a moção de repúdio “Contra o fim da classificação indicativa na TV” foi aprovada e compõe a agenda de luta do CFESS pela proteção de crianças, adolescentes e jovens”, finaliza.

Assim como nas Conferências anteriores, o Conselho também produziu e distribuiu uma edição especial do CFESS Manifesta para os/as participantes da Conferência de Juventude. A ideia foi levar ao público uma série de pontos para reflexão, sobre a realidade da juventude brasileira.

No texto, o manifesto traz dados reais sobre analfabetismo juvenil, desemprego e violência. “Num contexto em que se acirram os antagonismos de classe, as contradições, e agudiza-se a questão social em suas diversas faces […] concentra-se a importância de desvendar o sentido e os rumos do desenvolvimento adotado no Brasil e o lugar reservado à juventude, assim como ao conjunto da classe trabalhadora”, registra o documento.

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Senado adia para 2012 a votação do Estatuto da Juventude

Estatuto da Juventude

Votação do Projeto de Lei foi adiado várias vezes nos últimos três meses.

O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), encerrou por volta das 13h a reunião desta quarta-feira (21) sem colocar em votação o PRS 96/09, que trata da reforma administrativa do Senado, e o PLC 98/11, que institui o Estatuto da Juventude.

Conforme Eunício, a reunião tinha de ser encerrada porque estava em andamento uma sessão deliberativa do Congresso Nacional, convocada para a votação de créditos ao orçamento da União. Por força do Regimento do Senado, as comissões não podem funcionar ao mesmo tempo que uma sessão deliberativa do Plenário do Senado ou do Plenário do Congresso.

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) fez um apelo pela retomada da reunião ainda nesta quarta-feira (21). E chegou a cobrar de Eunício compromisso que o presidente da comissão teria feito de apenas suspender a reunião enquanto o Congresso continuasse reunido.

Entre os itens que o senador goiano gostaria de ver apreciados estava a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 97/11, de sua autoria, que pretende tornar mais claras as competências do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Corregedoria Nacional de Justiça.

– Vossa excelência comprometeu-se com a suspensão. Isso foi dito a vários senadores – argumentou Demostenes.

– Eu não assumi esse compromisso – respondeu Eunício, ao encerrar a reunião.

Em seguida, se dirigiu ao Plenário da Câmara dos Deputados, onde se realizava a sessão do Congresso. Lá indagou da presidente da sessão, Rose de Freitas (PMDB-ES), se havia adotado o procedimento correto.

– Vossa excelência poderia ter suspendido a sessão. Vossa excelência tomou a decisão correta – respondeu a deputada.

Fonte: Agência Senado

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Rio+20: Oportunidades de trabalho

Rio+20

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) está apoiando o Comitê Nacional de Organização (CNO) na viabilização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, a ser realizada no próximo ano de 2012 no Rio de Janeiro. Para isto, abre oportunidades de trabalho para pessoas jurídicas e físicas, que sejam dinâmicas, pró-ativas e estejam motivadas para trabalhar em ambiente multicultural.

Interessado(a)?

Cadastre-se no banco de dados – www.undp.org.br/Rio20 – e indique a área de seu interesse e em que possui experiência relevante. Os contratos serão feitos de acordo com as demandas que surgirem.

Pessoas, empresas e instituições que já trabalham com conceitos de compras sustentáveis, acessibilidade, energias renováveis e uso inteligente de papel (paper-smart office) são fortemente incentivadas.

Áreas

Obras: projetos de arquitetura e acessibilidade, obras de infraestrutura em geral;

Bens: aluguel de imobiliário, aquisição e aluguel de equipamentos, aluguel de veículos, infraestrutura e acessibilidade ao evento;

Serviços: projetos de acessibilidade, inclusão social, cerimonial e apoio a autoridades, divulgação e mídias sociais, eventos culturais, gestão de contratos, imprensa e comunicação social, licitações e contratos, parcerias e captação de recursos, apoio a projetos de cooperação internacional, receptivo e hotelaria, logística e infraestrutura, alimentação e bebidas, intérprete e tradução, segurança e serviços gerais (limpeza, copa etc), motorista, tecnologias da informação e comunicação, transporte, especialistas em sustentabilidade, saúde e outros, caso seja necessário;

O PNUD está empenhado em garantir a diversidade da força de trabalho em termos de nacionalidade, gênero e cultura. Os indivíduos pertencentes a grupos minoritários, grupos indígenas e pessoas com deficiência são igualmente incentivados a se candidatar. Todas as candidaturas serão tratadas com sigilo.

Dúvidas? Entre em contato: cadastro.rio20@undp.org e www.undp.org.br/Rio20

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Sete essenciais ferramentas de estudo

Ferramentas de estudo

Dicas de ferramentas que vão facilitar o processo de estudo durante o próximo ano.

As férias nem bem começaram, mas nós já estamos pensando na volta às aulas. Daqui a 1 mês tudo começo novamente e vem a correria para comprar cadernos, canetas, livros e todo o material escolar. Mas que tal se nessa volta às aulas você tiver algumas ferramentas especiais que vão facilitar o seu aprendizado? Além da lista que o seu professor costuma pedir sempre, veja algumas ferramentas de estudo que podem ser usadas na escola e em casa e deixam o processo de aprendizado muito mais simples.

1. Dicionários

Os dicionários eletrônicos são uma ótima maneira de melhorar o seu conhecimento sobre as definições de uma palavra e até mesmo como soletrá-la. Alguns trazem, inclusive, ilustrações para facilitar o entendimento da palavra.

2. Enciclopédias

As enciclopédias são bastante úteis para tirar informações básicas e referências sobre uma série de assuntos. Uma boa enciclopédia com ilustrações pode ajudar na sua compreensão e no seu texto. As enciclopédias digitais trazem mais vantagens ainda, devido aos vídeos que vem junto.

3. Computadores

Se usados de forma consciente, os computadores podem ser de grande ajuda durante o aprendizado. Usado de forma correta, um computador pode apresentar grandes desenvolvimentos para o estudante. Mas é importante saber que aquela ferramenta deve ser usada exclusivamente com o intuito de melhorar o aprendizado e não de divertir-se.

4. Lápis, canetas e utensílios de escrita

Pode parecer absurdo, mas escolher os objetos de escrita certos pode ajudar muito. Alguns lápis ou canetas mancham, dificultando a leitura. Outros são muito claros e forçam a vista ao ler. Pergunte ao seu professor quais são os utensílios mais indicados e teste, pouco a pouco, até encontrar lápis e canetas com os quais você se adapte.

5. Calculadoras

As calculadoras são alvo de uma discussão eterna. Embora muitos pais e professores sejam absolutamente contra essa ferramenta, algumas vezes ela pode ser útil para fazer contas bastante complicadas. O ideal é conversar com os seus professores e discutir o uso da calculadora em determinadas situações. Isso pode facilitar a sua vida e até mesmo a do professor.

6. Réguas e instrumentos de medida

Apesar de toda lista de material escolar conter uma régua, esquadros e compassos, os instrumentos certos fazem toda a diferença. É importante encontrar réguas com as medidas bem marcadas, que facilitem a leitura.

7. Livros

Não espere pelo seu professor. Procure os livros que tenham relação com os assuntos que você vai aprender ao longo do ano, peça indicações de professores e especialistas. Seu conhecimento será ampliado e você terá melhores condições de entender o que está sendo discutido em sala de aula. Fonte: Universia Brasil

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Edital para Juventude – Prêmio Agente Jovem de Cultura

Para conhecimento e divulgação do edital para juventude Prêmio Agente Jovem de Cultura. Público alvo é jovens de 15 a 29 anos.

Podem concorrer ao prêmio iniciativas existentes e já concluídas nas áreas de comunicação, tecnologia, pesquisa, formação cultural, produção artística, intercâmbio e sustentabilidade.

Mais informações no edital neste link.

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UNESCO faz consulta sobre bullying contra alunos LGBT

LGBT

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) vai consultar entre os dias 06 e 09 de dezembro escolas e universidades do Rio de Janeiro sobre a prática de bullying contra alunos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) nas instituições de ensino.

O estudo faz parte da primeira campanha internacional das Nações Unidas sobre o tema, lançada em 22 de novembro. O objetivo é explorar a melhor forma de apoiar alunos e professores LGBT, prevenir e combater o bullying, a discriminação homofóbica e transfóbica, além de assegurar ambientes seguros de aprendizagem para alunos LGBT.

Segundo a UNESCO, como resultado do estigma e da discriminação na escola, jovens submetidos ao assédio homofóbico estão mais propensos a abandonar os estudos, contemplar a automutilação, cometer suicídio e se engajar em atividades ou comportamentos que apresentam risco à saúde.

Fonte: ONU

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Dia da Luta contra a Aids tem campanha direcionada a jovens gays

Ministério da Saúde direciona ações de prevenção principalmente aos jovens gays, com idade de 15 a 24 anos, das classes C, D e E.

Em 1987 a Organização das Nações Unidas instituiu 1º de dezembro como o Dia Mundial da Luta contra a Aids. No ano seguinte o Brasil também adotou a data em seu calendário e desde então aproveita o dia para lançar campanhas de conscientização e informação sobre a doença. Neste ano o Ministério da Saúde irá trabalhar com ações de prevenção à Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis direcionadas principalmente aos jovens gays, com idade de 15 a 24 anos, pertencentes às classes C, D e E.

As discussões irão girar em torno da vulnerabilidade a que todos estão expostos. Portanto, a campanha trabalhará fortemente a importância do uso de preservativos. Em Brasília o tema será “Aids não tem preconceito. Previna-se” e os jovens receberão pins e preservativos. No Rio de Janeiro os trabalhos começam nesta quinta-feira (1) e vão até domingo (4). Todos os postos de saúde e clínicas da família na cidade estarão abertos para a realização de testes de diagnóstico do vírus HIV. Espera-se que sejam feitos 30 mil testes somente no sábado (3).

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo distribuirá material informativo e camisinhas no centro comercial Ceagesp. A cidade também contará com postos para a realização de testes rápidos, no Poupatempo de Itaquera e em estações de trem da CPTM. Em todo o estado serão divulgadas informações sobre a necessidade de fazer os testes de identificação da Aids, que são disponibilizados gratuitamente na rede pública de saúde.

A DKT, detentora das marcas de preservativos Prudence e Affair, distribuirá camisinhas em pontos estratégicos em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ao todo a empresa pretende espalhar 200 mil preservativos, contando com a ajuda de Organizações Não Governamentais.

Fonte: Exame

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Games violentos alteram funções do cérebro de jovens

games violentos

Funções cognitivas e emocionais são influenciadas por jogos do gênero. Alterações foram detectadas depois de uma semana de experiência.

Os videogames violentos alteram as funções cognitivas e emocionais do cérebro de jovens em apenas uma semana, segundo dados apresentados nesta quarta-feira (30) pela Sociedade Radiológica da América do Norte (RSNA, na sigla em inglês). “Pela primeira vez percebemos que uma amostra aleatória de jovens adultos evidencia menos ativação em certas regiões frontais do cérebro depois de uma semana jogando em casa”, disse o professor Yang Wang, pesquisador da Universidade de Indiana.

O estudo, que utilizou os dados procedentes de ressonâncias magnéticas, submeteu à análise 22 homens entre 18 e 29 anos, que foram separados em dois grupos iguais. Um grupo jogou videogames de tiro em primeira pessoa durante 10 horas ao longo de uma semana para na seguinte não jogar, enquanto o outro grupo se manteve isento desta rotina durante esses 14 dias.

Para obter dados comparativos, os indivíduos que jogaram durante a primeira semana foram submetidos a uma ressonância magnética enquanto realizavam várias tarefas. Este grupo mostrou uma menor ativação do lóbulo frontal inferior ao realizar as provas emocionais com palavras de ações violentas e não-violentas, e também uma redução da atividade no córtex na hora de desempenhar tarefas numéricas. Na semana seguinte, livre dos games, essas mudanças cerebrais diminuíram.

Segundo o professor Wang, os resultados demonstram que os jogos violentos têm um efeito a longo prazo nas funções cerebrais.

Fonte: EFE

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Estão abertas vagas para o programa Geração TEC em Blumenau

Geração Tec

Jovens da região de Blumenau acima de 17 anos, com ensino médio completo ou cursando o último ano e que pretendam trabalhar com Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) têm até o dia 9 de dezembro para se inscreverem no Geração TEC. Desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), com a parceria do Blumenau Polo de Informática (Blusoft), o programa é gratuito e visa formar mais profissionais na área tecnológica, impulsionando o desenvolvimento econômico.

O curso já foi implantado em Florianópolis, onde 210 alunos terminarão o curso ainda em 2011, e está em fase de seleção em Lages. “O Geração TEC faz parte das ações voltadas para a educação, que visam dar à Santa Catarina o profissional qualificado que precisamos, para avançarmos na inovação”, explica o secretário da SDS, Paulo Bornhausen. O diferencial do programa são os currículos, montados em parceria com as empresas do setor. Ele será realizado em dez regiões catarinenses, sendo que as próximas cidades a recebê-lo serão Joinville, Jaraguá do Sul, Itajaí, Criciúma, Tubarão, Chapecó e Rio do Sul.

Geração Tec - Banner Divulgação

Segundo o presidente do Blusoft, Jeziel Montanha, o Geração TEC vem acrescentar ao projeto Entra21/Blusoft que também tem o patrocínio do Governo do Estado. “Na soma dos dois programas estaremos formando 450 jovens na região de Blumenau, permitindo assim, a geração de emprego, a capacidade de crescimento das empresas de tecnologia e o aumento de impostos aos Governos local e estadual”, define Montanha. O Geração TEC tem, ainda, apoio da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate).

As inscrições podem ser feitas nos sites www.geracaotec.sc.gov.br ou www.blusoft.org.br.

Carreira

Porta de entrada de jovens ao mercado de trabalho em tecnologia da informação e comunicação (TIC), o programa Geração TEC inicia a fase de aproximação entre alunos e possíveis empregadores do setor na Grande Florianópolis. O primeiro encontro vai ser na tarde desta sexta-feira (2) e uma segunda rodada será realizada na próxima terça-feira (6), às 10 horas, ambos no auditório da Acate.

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Maior programa de prevenção às drogas em SC realiza Seminário

Poerd

Prossegue até sexta-feira, em Bombinhas, no Litoral Norte, o 12º Seminário Estadual do Programa Estadual de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). O evento reúne cerca de 400 policiais militares de seis estados para capacitação e complementação do conhecimento, com ênfase na metodologia, dinâmica de grupo, oratória e mediação de conflitos.

Na abertura, ocorrida na tarde desta terça-feira, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, destacou o importante trabalho de prevenção que os policiais instrutores realizam há mais de dez anos nas salas de aula de todo o Estado. “O Proerd tem como missão educar crianças, no seu habitat, reunindo os esforços da família, polícia e escola, fortalecendo a auto-estima da criança e apresentando a ela um modelo positivo de vida”, disse o comandante-geral.

Essencialmente preventivo, o programa precede as ações de repressão ao uso e tráfico de drogas, e à contenção de todas as formas de violência e em todos os seus aspectos (físicos/psicológicos) e, como tal, tem como finalidade evitar que crianças, adolescentes em fase escolar iniciem o uso das diversas drogas existentes em nosso meio, despertando-lhes a consciência para este problema e também para a questão da violência, assim como preparar os pais no intuito de oferecer sustentação aos seus filhos acerca do problema em tela.

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Orçamento de 2012 prevê destinação de R$ 70 milhões em bolsas de estudos

O secretário da Fazenda, Nelson Serpa, participou da reunião da Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira

O secretário da Fazenda, Nelson Serpa, participou da reunião da Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (30). O principal assunto debatido foi a concessão de bolsas de estudos para ensino superior em Santa Catarina, por intermédio dos artigos 170 e 171 da Constituição Estadual.

Para 2012, o orçamento estadual prevê a destinação de R$ 70 milhões em bolsas de estudo. De acordo com o secretário, é preciso discutir o aperfeiçoamento do programa para diminuir a burocracia nos procedimentos que envolvem a concessão dessas bolsas. “Precisamos dar mais agilidade ao repasse de recursos às instituições de ensino superior para atender aos estudantes catarinenses beneficiados pelos artigos”, ressaltou Serpa.

O benefício é repassado aos estudantes de nível superior que comprovam baixa renda e, como contrapartida, prestam serviços de acordo com a política de extensão das universidades conveniadas. Segundo a diretora de Educação Superior da Secretaria de Educação, Mariléia Gastaldi Machado Lopes, que representou o secretário Marco Tebaldi na reunião, os benefícios podem variar de 25% a 100% sobre o valor da mensalidade.

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Assessor da juventude é eleito delegado da etapa nacional de conferência

Assessor da juventude é eleito delegado da etapa nacional de conferência

No último final de semana, o assessor da juventude, Dialison Cleber Vitti, participou da etapa estadual da II Conferência Nacional da Juventude, realizada na cidade de Florianópolis. O encontro reuniu mais de 350 representantes de diversos municípios de Santa Catarina. Na oportunidade discutiu-se o texto base para elaboração do Plano Nacional da Juventude, políticas públicas voltadas a este segmento e também eleitos os 40 delegados da fase nacional.

A delegação de Ilhota era composta de cinco delegados, sendo quatro da sociedade civil e um do governo. “Fiquei muito grato por ser um dos quatro representantes da região em Brasília”, disse Dialison. O encontro acontecerá de 09 a 12 de dezembro.

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Orientações para as Comissões Organizadoras Estaduais

II Conferência Nacional de Juventude

Inscrição e credenciamento de delegados(as) e suplentes

Os(as) delegados(as) e suplentes estarão inscritos(as) a partir do recebimento das fichas de inscrição completas pela coordenação da 2ª Conferência Nacional de Juventude.

O prazo máximo para o envio da relação de delegados(as) e suplentes dos estados já expirou. A última oportunidade para mandar as fichas de inscrição é o dia 24 de novembro, quinta-feira. Após esta data, a coordenação da Conferência não se responsabiliza por estas hospedagens e também pelas passagens. A ficha de credenciamento segue, novamente, em anexo.

O envio do relatório das Conferências Estaduais também é fundamental. O último prazo para envio também é o dia 24 de novembro, quinta-feira. O credenciamento de delegados(as) será realizado no dia 9 de dezembro, sexta-feira, das 10 às 18h, nos próprios hotéis em que ficarão hospedados(as). Os delegados(as) também se credenciarão no dia 10 de dezembro, sábado, das 9 às 12h, no local da Conferência.

O credenciamento de suplentes será no dia 10 de dezembro, sábado, das 12 às 16h, no local da Conferência. Os suplentes somente terão direito à hospedagem a partir do momento em que se credenciarem, ou seja, a partir do sábado. O(a) suplente deverá constar na relação da delegação que foi enviada à coordenação para que possa ser aceito(a) como substituto(a).

A coordenação da Conferência não se responsabiliza pelas passagens dos suplentes, mesmo que haja substituição. As delegações do Governo Federal, do Distrito Federal, observadores, convidados(as) e imprensa farão seu credenciamento no local de realização da Conferência: Pavilhão A do Parque da Cidade de Brasília, tanto no dia 9 quanto no dia 10 de dezembro, de acordo com os horários determinados.

No dia 10 de dezembro, não haverá credenciamento nos hotéis.

Hospedagem

A hospedagem terá início dia 9 de dezembro, sexta-feira, a partir das 12h e se encerrará dia 12 de dezembro, segunda-feira, às 12h. Não nos responsabilizamos por despesas efetuadas nos quartos, como consumo de alimentos e bebidas, telefonemas, serviços de quarto, lavanderia e quaisquer outras despesas efetuadas no hotel. A organização da Conferência oferece a hospedagem e o café da manhã.

A distribuição das delegações nos hotéis será feita por estado. Não será permitida a mudança na quantidade de quartos duplos ou triplos determinada pela coordenação da Conferência. Na ficha de inscrição, as Comissões Organizadoras Estaduais devem passar as informações necessárias sobre as pessoas com deficiência ou se há alguma outra especificidade que necessite atenção ou atendimento diferenciado no que tange à hospedagem.  Nestes casos, é fundamental que seja identificado o tipo de deficiência ou especificidade e os dados do acompanhante – caso haja necessidade: nome, o telefone, e-mail e documentação.

No dia 12 de dezembro, segunda-feira, todos(as) participantes devem deixar o hotel com destino à Conferência já com suas bagagens e com o fechamento dos quartos realizado. A coodenação da Conferência não se responsabiliza pela hospedagem e alimentação das pessoas que não estiverem devidamente credenciadas como delegado(a), com exceção de acompanhantes com deficiência ou alguma outra especificidade que necessite de atenção ou atendimento diferenciado.

Em todos os hotéis, haverá um coordenador de hotel, que pode ser contatado a qualquer momento para solucionar eventuais problemas. Os delegados do Distrito Federal não terão direito à hospedagem.

Alimentação

No dia 9 de dezembro, sexta-feira, será servido jantar para os(as) delegados(as) devidamente credenciados(as) e convidados(as) após a cerimônia de abertura da Conferência. Neste dia, não será servido almoço. Nos dias 10 e 11 de dezembro, sábado e domingo, serão servidos almoço e jantar para os os(as) delegados(as) devidamente credenciados(as) e convidados(as). No dia 12 de dezembro, segunda-feira, será servido almoço para os os(as) delegados(as) devidamente credenciados(as) e convidados(as).

O café da manhã será servido no próprio hotel nos dias 10, 11 e 12 de dezembro para aqueles que estiverem hospedados.

Solenidade de abertura

A solenidade de abertura da Conferência será no dia 9 de dezembro, às 18h, no Pavilhão A do Parque da Cidade de Brasília.

Autoridades nacionais e internacionais estarão presentes neste momento, o que implica na adoção de medidas de segurança que tornam a entrada no local do evento um pouco mais lenta. É importante que as delegados(as) fiquem atentos(as) às saídas dos ônibus dos hotéis para o local da Conferência a fim de evitar atrasos. Será permitida somente a entrada de delegadas(os) credenciadas(os), além de observadores, convidados(as) e imprensa, também devidamente credenciados(as).

Após a solenidade de abertura, será servido o jantar e, em seguida, realizado um show para comemoração do inicio dos trabalhos da 2ª Conferencia Nacional de Juventude.

Transporte

Será oferecido transporte para os(as) delegados(as) do aeroporto para o hotel onde ficarão hospedados no dia 9 de dezembro, sexta-feira. No aeroporto haverá um receptivo do evento orientando os(as) delegados(as) para o acesso ao transporte. É importante lembrar que os(as) participantes somente terão acesso a estes ônibus mediante entrega do comprovante de embarque. Após fazerem o credenciamento e a entrada nos quartos dos hotéis, os(as) participantes terão transporte até o local da Conferência.

Nos dias 10 e 11 de dezembro, sábado e domingo, haverá transporte do hotel para o local da Conferência e do local da Conferência para o hotel, nos horários de início e término das atividades.

No dia 12 de dezembro, segunda-feira, será oferecido transporte do local da Conferência para o aeroporto a partir das 13h30min. É importante lembrar que os participantes somente terão acesso aos ônibus mediante entrega do comprovante de check in do voo. O transporte dos participantes de Goiás será feito por ônibus fretado pela organização da Conferência. O local e horário de encontro destes participantes – para pegarem o ônibus em Goiânia – será informado pela Comissão Organizadora Estadual. No primeiro dia, 9 de dezembro, sexta-feira, a delegação irá para o hotel fazer o credenciamento e o check in. No último dia, o retorno será do local da Conferência direto para o local de origem.

Os participantes do Distrito Federal não terão transporte.

Passagens

Lembramos que os(as) delegados(as) com passagens emitidas pela Secretaria Nacional de Juventude devem, ao desembarcar no aeroporto de Brasília, entregar seus comprovantes de embarque para a organização da Conferência. A não-entrega deste impedirá o credenciamento do(a) delegado(a).

Pedimos às Comissões Organizadoras Estaduais que auxiliem no recolhimento dos comprovantes no momento do embarque em suas cidades de origem. O acesso ao ônibus do aeroporto para o hotel só será permitido para aqueles(as) que apresentarem seus comprovantes de embarque.

O check in do voo de retorno será realizado, de forma online, no Pavilhão A do Parque da Cidade da Brasília, a partir do dia 11 de dezembro, domingo, em balcão destinado para este fim. Todos os(as) delegados(as) deverão realizar seu check in no local da Conferência, para que possa ser gerado seu comprovante de retorno.

Informamos que os delegados(as) que não realizarem este procedimento não embarcarão nos ônibus de retorno ao aeroporto. Os bilhetes aéreos são intransferíveis e destinados aos deslocamentos dos participantes da Conferência. Como são emitidos por conta do interesse da administração pública, eles não podem ser utilizados para outros deslocamentos. Também não podem ser feitas alterações de data, hora ou destino dos bilhetes emitidos pela Secretaria Nacional de Juventude.

Delegados(as) menores de 18 anos

Informamos que os delegados(as) menores de 18 anos deverão apresentar, no ato do credenciamento, documento do(a) juiz(a) da Vara da Infância e Juventude de sua cidade de origem autorizando sua participação na 2ª Conferência Nacional de Juventude. É fundamental indicar uma pessoa maior de idade – preferencialmente da Comissão Organizadora Estadual – como responsável.  A não-apresentação desta autorização implicará no não-credenciamento do(a) delegado(a) e em seu retorno imediato ao seu estado de origem, não podendo o mesmo permanecer na Conferência em nenhuma hipótese e não sendo garantido a ele(ela) hospedagem ou alimentação.

Por isso, solicitamos o empenho das Comissões Organizadoras Estaduais no sentido de identificar e contatar os delegados menos de 18 anos, orientá-los e contribuir na viabilização destas autorizações.

Solicitação

Solicitamos às Comissões Organizadoras Estaduais que informem à coordenação nome e telefone celular de, pelo menos, duas pessoas que acompanhem a delegação dos seus respectivos estados na Conferência. Estes nomes e telefones são fundamentais para que a coordenação do evento possa contatar e acompanhar a delegação durante sua estada em Brasília. Lembramos que celulares pré-pagos (de cartão) não funcionam sem crédito fora de seus estados de origem. Portanto, os números de celulares passados deveram ser de celulares pós-pagos (de conta).

Informações gerais

Brasília é uma localidade que mescla muito calor durante o dia e temperaturas mais baixas durante a noite.  Assim, sugerimos que as(os) delegadas(os) tragam roupas leves para o dia e agasalhos para a noite e não deixem de ingerir muita água. Neste período, a cidade também passa por períodos constantes de chuva.

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Senado discute o Estatuto da Juventude

Estatuto da Juventude

O Projeto de Lei será votado nesta quarta-feira, dia 23, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CGJ) do Senado Federal.

A discussão do Estatuto da Juventude foi incluída na pauta da comissão após a Audiência Pública realizada hoje, dia 22, às 10h00, em Brasília. O Estatuto da Juventude dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude, e o estabelecimento do Sistema Nacional de Juventude.

Para virar lei, o estatuto precisa ser aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff. Depois de seis anos de tramitação, o Estatuto da Juventude foi aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 5 de outubro.

Na Audiência Pública desta terça-feira, o relator da PLC 98/11, o senador Randolfe Rodrigues, recomendou a manutenção do texto aprovado pela Câmara dos Deputados. Se a comissão não chegar a um acordo para aprovação na PL amanhã, a votação será adiada para o dia 7 de dezembro.

A audiência pública teve a participação da Secretária Nacional de Juventude, Severine Macedo; do presidente da Frente Parlamentar da Juventude, Deputado Domingos Neto; da Relatora do Estatuto da Juventude na Câmara dos Deputados, Deputada Manuela D’Ávila, do Coselho Nacional da Juventude (Conjuve), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Movimento dos Sem Terra (MST).

Principais Pontos

Entre as medidas, o texto garante a jovens estudantes o direito à meia-entrada em eventos artísticos e de entretenimento e lazer em todo o território nacional. Hoje, a meia-entrada é regulamentada por legislações estaduais.

Um dos pontos que precisam ser discutidos pelos senadores e o governo federal é o desconto de 50% em passagens de transportes interestaduais e intermunicipais para jovens de 15 a 29 anos, a ser concedido independentemente da motivação da viagem.

O Estatuto também garante direitos aos jovens para garantir a tolerância religiosa e a liberdade de orientação sexual.

 Com informações da Agência Senado

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Santa Catarina encerra ciclo de Conferências Estaduais de Juventude

18.11.2011 - Santa Catarina encerra ciclo de Conferências Estaduais de JuventudeSanta Catarina irá realizar neste fim de semana (19 a 20/11) a sua 2ª Conferência Estadual de Juventude. O evento irá reunir 800 delegados eleitos nas etapas preparatórias do evento.

O encontro encerra o ciclo de Conferências Estaduais que mobilizaram milhares de jovens em todo o país. A Conferência de Santa Catarina ainda contará com a participação da secretária Nacional de Juventude, Severine Macedo.

Entre os objetivos do encontro está a elaboração de propostas para fortalecer a relação entre o Estado e a sociedade civil, para uma maior efetividade na formulação, execução e fiscalização da Política Estadual de Juventude; além de apresentar subsídios para a estruturação do Sistema Estadual e Nacional de Juventude.

Como fases preparatórias para a etapa estadual, foram realizadas Conferências Municipais, Regionais e Territoriais, além das etapas livres, realizadas presencial e virtualmente. A etapa estadual é eletiva e escolherá os delegados para a etapa nacional.

Serviço

  • 2ª Conferência Estadual de Juventude de Santa Catarina
  • Data: 19 e 20 de novembro (sábado e domingo)
  • Local Hotel Oceania, Praia dos Ingleses, Florianópolis

Informações

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Encontro nacional reúne jovens gays, travestis e outros HSH

GLS

A cidade de São José do Rio Preto, localizada a 454 km da capital, no interior de São Paulo recebe entre os dias 25 e 28 de novembro o 2º Encontro Nacional de Jovens Gays, outros HSH e Travestis. Com o objetivo de debater novas diretrizes para a saúde e políticas públicas, o encontro reunirá centenas de jovens de todo o país.

Organizado pela Associação de Populações Vulneráveis, com o apoio do Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais e Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo, o evento contará com a presença do diretor de LGBT da UNE, Denílson Júnior; do presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis; do presidente do Conselho Nacional de Juventude, Gabriel Medina; e do diretor Adjunto do Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa.

O 2º Encontro Nacional pretende potencializar a formação de jovens ativistas, com conteúdo técnico de formação para planejamento e monitoramento de políticas públicas de saúde. Fortalecer o combate à homofobia também é um dos temas do encontro.

“Os encontros estaduais conseguiram mobilizar centenas de lideranças juvenis em prol ao combate a epidemia do HIV e agora no nacional, queremos construir uma política afirmativa, exaltando o orgulho de ser LGBT”, afirma o diretor de LGBT da UNE, Denílson Júnior.

Abrindo a programação, nesta sexta-feira, às 19h, os participantes já começam o evento realizando um debate sobre organização e ativismo. Em pauta, a intervenção na 2ª Conferência Nacional de Juventude, na 2ª Conferência Nacional LGBT e a discussão sobre a organização política da juventude no movimento LGBT.

Fonte: UNE

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Um agradecimento e um pedido pela Conferência Estadual da Juventude

Terminada a 2ª Conferência Estadual da Juventude, após o longo e puxado fim de semana, deitei-me em minha cama, exausto, e me perguntei: será que valeu esse esforço todo?

É fato, inquietei-me com muitas cenas que vi durante esse período, especialmente nos bastidores; mas me inquietei ainda mais com a “gurizada” que estava do “lado de lá”. Segundo eles, nós que estávamos “do lado de cá”, estávamos falando muito de licitações, adições, supressões, acordos, bancadas… enquanto eles chegaram a nos mandar “rasgar esses documentos”, porque era “preciso inventar outro sistema”.

Alguns queriam cobrir a COE de porrada, chegaram até a nos dar de dedo e fazer “paredão”; mais, chegaram até a direcionar uma moção de repúdio a nós, porque se sentiram desrespeitados. Embora minha posição me impedisse de chorar naquele momento, chorei de alegria ao lembrar de tudo aquilo. Alegria porque vi naquela revolta a cobrança de que nós não estávamos dando o melhor de nós, cobrança de que poderíamos fazer muito mais, sem nossas tradicionais “desculpas sabonetes”, segundo as próprias palavras deles. Estavam exigindo de nós o DIREITO de terem uma conferência de qualidade, a qual não fosse um repeteco dos tradicionais congressos estudantis, marcados por grupos de trabalho esvaziados e trios elétricos de votação.

Curiosamente, nos acusaram de dar pouco tempo para os trabalhos em grupo; nos acusaram de não termos dado a devida atenção para o aprofundamento de todas as propostas que vieram dos municípios e regionais. Lembro-me, então, da manhã desse domingo, na qual um grupo (n.º 3) decidiu ir contra o cronograma do regulamento, e deram continuidade ao seu grupo a partir das 7 horas da manhã de domingo. E não pensemos que eles não se divertiram: foram à praia, fizeram festa, beijaram na boca (nossa, quanta “coisa feia”), teve gente que até caiu de skate na madrugada… e lá estavam de manhã, fazendo acontecer e cobrando o início dos trabalhos.

Na hora da votação dos delegados, sequer deixaram falar aqueles que diziam que “participar do trabalho em grupo era facultativo”, que sumiram da conferência e então “apareceram” para apenas na hora de concorrer à eleição. Não poderia esperar um resultado diferente, afinal, como ousaram chamar de “facultativo” aquilo que para os jovens era o mais caro?

Esses “jovens malditos” tiraram sarro de nossa cara, fizeram piadas de nossas palestras, criticaram nossos métodos textuais. Embora não pudessem ter realizado plenamente seus desejos, fizeram um “bom estrago” na conferência. Afinal, tornou-se inesquecível a cena de perguntar: “e aí, quem vai para a mesa final”? Onde todos nós, marmanjos, parecíamos tremer na base com aquela plenária doida para nos “morder”.

Descobrimos que nosso medo era “coisa de criança”, pois não apenas estavam lá a tirar sarro de nossa cara, como também assistiam à contagem de delegados como se estivessem num jogo de futebol, vibrando à cada voto, acolhendo cada nova pessoa que se agregava à caravana de delegados de Santa Catarina para a etapa nacional.

Teve um jovem eleito que me disse “é a primeira vez que eu vou voar de avião”, e aquilo me destruiu, me pegou de jeito. Como é que eu não pude me atentar para o significado disso? Não era apenas uma eleição de delegados, uma discussão textual… aqueles jovens que nos enfrentaram estavam crescendo, e nós com eles. Nós todos com nossas inseguranças, nossos medos, nossos vícios.

Celebrei aquele momento, em minha cama, chorando, rezando, agradecendo, lembrando… dos amigos que fiz e os que “perdi”, daqueles que me abraçaram e, especialmente, daqueles que “quase me mataram”. Eu demorei um tempo para entender o que tudo aquilo significava, e ainda estou entendo.

Por fim, é fato, me alonguei, mas precisava dividir essas coisas com vocês.

Obrigado por terem me confiado a missão de fazer parte da COE e auxiliar nesse processo, e ainda mais por terem respeitado minhas limitações, impulsividades.

Se não for abuso, gostaria de pedir um favor a vocês, que são “mais velhos” e estarão indo para Brasília: conversem com essa “gurizada”, independente dela fazer ou não parte de sua “bancada”. Para alguns deles, o que irá acontecer em Brasília é muito mais que uma simples conferência, e as coisas que vocês podem descobrir juntos não são poucas. Não precisa se preocupar em cooptar ou ser cooptado, porque a beleza da vida é a diferença, ser quem se é, do jeito que se é.

Muitas pessoas ficarão por aqui torcendo por vocês, na expectativa do que vocês levarem daqui e trouxerem de lá. Escrevam, participem, ajudem a montar o nosso Conselho Estadual de Juventude, cobrem o que é de direito de vocês.

Com saudades, de alguém que dividiu tantas inquietações e frios na barriga com vocês, e que também “tremeu na base”.

Helio Rodak de Quadros Junior, Fone: (48) 8414-1646 [OI], Skype: helioqj, MSN: helioqjr@gmail.com

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Política pública não evita que jovens se tornem infratores

Jovens infratores na Fungação Casa II São Paulo

Estudo realizado na cidade de São Paulo, que incluiu o acompanhamento de nove jovens em cumprimento de liberdade assistida, demonstra os desafios postos às atuais políticas públicas brasileiras voltadas para os adolescentes em conflito com a lei.

A pesquisa da socióloga Liana de Paula, da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, revela que o Estado brasileiro tem focado seus investimentos na recuperação de jovens infratores, ao invés de criar mecanimos mais efetivos na garantia de seus direitos básicos, previstos no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA ). “Com esta lógica, os jovens continuam vivenciando as mesmas tensões estruturais que levam uma parcela deles a se envolver com atos infracionais. É uma lógica que ataca apenas a supercífie do problema e tende a contribuir pouco para minimizar suas causas”, afirma.

De acordo com a socióloga, essa política pode ser incentivada por uma questão de maior visibilidade da contenção em relação à prevenção. “Há maior repercussão na opinião pública ao se investir em unidades de internação de jovens autores de ato infracional do que em políticas de garantia de direitos, cujos resultados só se tornam mais visíveis a médio e longo prazo”, exemplifica.

O estudo denominado Liberdade assistida: punição e cidadania na cidade de São Paulo indica que o investimento preventivo melhoraria a qualidade de vida dos jovens e diminuiria, a médio prazo, a proporção de jovens que migram para o crime. “Escolas sucateadas ou mal equipadas, problemas de moradia e de saúde são alguns dos fatores que desestimulam os jovens e contribuem para sua exclusão tanto econômica quanto socialmente.”

Um destes exemplos foi obtido em um depoimento de um dos jovens acompanhados pela socióloga. Com 16 anos e cursando o 2º ano do ensino médio, o entrevistado relatou que tinha aulas de literatura sem livros e sem nenhuma leitura. “Isso nos faz pensar no que as escolas tem para oferecer, sobretudo no que se refere à possibilidade de imaginarem, sonharem e criarem algo diferente da realidade que eles vivem sem que lhes seja dado o acesso, por exemplo, ao universo literário”, questiona Liana.

Segundo a pesquisadora, a maior parte dos adolescentes autores de ato infracional acompanhados pela pesquisa apresentava defasagem escolar entre idade e série superior a dois anos, indicando que sofriam processos de exclusão na escola, como a repetência e a retenção. “Depois de cometer o ato infracional, o poder público impõe ao jovem que retorne à escola que o excluiu e que tem pouco significado para ele em termos de construção de conhecimento e aquisição de credenciais que lhe permitam acessar o mercado formal de trabalho.”

Política atual, um script

A proposta de inclusão de jovens autores de ato infracional na cidadania por meio da liberdade assistida teve suas primeiras experiências em meados da década de 1970, com a criação da Pastoral do Menor. O intuito da então pioneira liberdade assistida comunitária era estabeler vínculos do jovem com a sociedade por meio da promoção e garantia de seus direitos individuais e sociais.

Porém, a política atual trabalha de maneira engessada. “A garantia dos direitos dos jovens se apoia em esquemas formais de intervenção fundamentados nas relações familiares, na escola e na inserção no mercado de trabalho. Mas não se questiona quais são as dinâmicas dessas mesmas instituições que empurraram o jovem para fora delas e fizeram do envolvimento com atos infracionais uma possibilidade sedutora”, explica Liana. “A resposta da liberdade assistida leva os jovem a seguirem um mesmo ‘script’ prescrito na sentença judicial, o que pouco contribui para o efetivo exercício de sua cidadania, uma vez que seus direitos tornam-se deveres a serem cumpridos para que a medida seja concluída”, completa.

O estudo demonstra que o investimento é grande depois do ato infracional, mas pequeno no sistema de proteção da infância e juventude, o que poderia minimizar o direcionamento para o crime. “Cabe ao poder público garantir os direitos básicos do ECA, independentemente de o jovem ter ou não cometido algum ato infracional. Porém, a pesquisa revela que esse investimento tende a ocorrer somente após o cometimento do ato infracional”, salienta Liana. De acordo com o censo do IBGE de 2000, 0,16% dos 25 milhões de jovens brasileiros, entre 12 e 18 anos, cumpriam medidas socioeducativas.

A pesquisa, que também se fundamentou em documentos históricos e no estudo de outras políticas públicas para jovens autores de ato infracional, aponta que deve-se investir no Sistema de Garantia de Direitos como um todo.

Fonte: Farol Comunitário

Autor: Marcelo Pellegrini | Agência USP

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Velhos vícios, novos jovens

Ilustração Mariana CoanOs jovens não abriram mão de vícios antigos como o álcool e as drogas, mas incorporaram outros à sua vida como dependência da tecnologia e a vigorexia.

O que é demais vira veneno. Assim é com o vício. Tudo bem jogar na internet e dar uma checada no Facebook todo dia. Tudo bem comprar uma sandália por mês, ou passar algumas horas bronzeando- se (com protetor, claro). Tudo bem adorar malhar ou, de vez em quando, cair de boca em uma caixa de bombons. O problema é quando isso sai do controle e passa a ocupar parte significativa da vida ou do pensamento das pessoas. Se certos hábitos acabam se transformando em vícios para os adultos, é um problema maior ainda para os jovens.

“Na adolescência a pessoa precisa lidar com muitas mudanças físicas e psicológicas, tornando-se mais suscetível a comportamentos do grupo ao qual pertence. Além disso, os vícios podem servir como alívio, ilusório, para seus questionamentos e dúvidas típicos da idade”, diz a psiquiatra Jocelyne Levy Rosenberg, autora do livro Lindos de morrer (Editora Celebris), que fala do vício do culto ao corpo.

Os vícios sempre fizeram parte da história da humanidade. Há relatos bíblicos sobre embriaguez até na Arca de Noé. Mas nada se compara à oferta que há hoje e que está à disposição de quem quiser e – principalmente – de quem tem predisposição a sucumbir seja às substâncias químicas, seja a novos hábitos. “A busca pelo prazer se disseminou. Não se trata mais apenas do consumo de substâncias químicas, mas também de inúmeros comportamentos, como a compulsão pelo uso da internet ou compras”, diz a psiquiatra Analice Gigliotti, do setor de dependência química da Santa Casa do Rio de Janeiro (RJ).

Além do exagero, o vício é marcado exatamente por essa busca do prazer imediato, característica que talvez os jovens carreguem de sua infância. É difícil convencer uma criança a poupar se ela tem o dinheiro na mão para comprar o que quer naquele momento. Da mesma forma o jovem que se vicia em algo quer, em um primeiro momento, obter a sensação boa que aquilo propicia, que pode ser uma “viagem”, relaxamento, ou até ser aceito dentro de um modelo.

Um levantamento realizado pela agência Namosca (SP), que busca entender o que se passa na cabeça dos jovens, identificou mais ou menos isso: eles estão mais preocupados com o prazer do que com o compromisso. Foram ouvidos estudantes de 15 universidades e apenas 16,1% deles disseram discordar totalmente da frase “baladas em jogos me motivam mais do que as aulas”. Mais de 50% admitiu fumar maconha.

Seja o vício provocado pelo uso de substâncias químicas ou por algum tipo de comportamento, o que acontece com o cérebro é bastante parecido. “Tudo leva a um aumento direto ou indireto dos níveis de dopamina, o principal neurotransmissor liberado pelo sistema de recompensa. Esse sistema é ativado pelo sexo, alimentação e pelas drogas de abuso”, explica o psiquiatra Arthur Guerra, do Centro de Informação sobre Saúde e Álcool (SP). “Note que a quantidade de dopamina liberada pelo uso de drogas de abuso é maior que a liberada pelos compensadores naturais, como sexo e comida. A menos que eles também saiam do controle”, completa o especialista.

Os vícios antigos persistem. Mas a eles os jovens somaram outros: a compulsão por comprar, por alimentos, ou a necessidade doentia de cultuar o corpo. A vida hoje está mais perigosa para quem está brigando para entrar no mundo adulto. Entendamos quais são os principais vícios – novos ou antigos – que atingem a juventude.

Loucos por internet 

Uma pesquisa realizada em 11 países por uma empresa de tecnologia revela que um em cada três universitários considera a internet um recurso essencial como a água, o alimento e a moradia. A convicção dos estudantes e jovens brasileiros sobre a questão está bem acima da média mundial, passando dos 66%. Para 40% dos jovens, sair com os amigos ou ouvir música é menos importante do que ficar conectado. No Brasil, o número dos que pensam assim ficou em 72%. “Talvez a internet seja o vício mais genuinamente jovem, pois a primeira geração de nativos digitais está chegando à adolescência”, diz o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (AMITI-FMUSP).

Segundo Nabuco, para quem faz uso abusivo da tecnologia, há dois caminhos: o uso atinge um pico depois de um ano e começa a regredir, ou a pessoa torna-se viciada. O vício pela tecnologia é mais difícil de controlar porque ela está por toda parte. E mais: é socialmente aceita. “Um paciente de 13 anos, viciado em internet, ganhou da mãe um iPhone. Argumentei que isso era errado. Ela respondeu: ‘uma coisa é totalmente diferente da outra’. E é claro que não é.”

Atividade física sem parar

Esse vício tem um nome ainda desconhecido das pessoas: vigorexia. Apesar disso, seus males estão disseminados. Uma pesquisa feita pelo Centro de Estudos em Psicobiologia do Exercício, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostrou que 28% dos atletas brasileiros são viciados em atividade física. Isso leva à depressão, à ansiedade e às crises de abstinência. A vigorexia não escolhe idade, mas afeta intensamente os jovens, cuja personalidade está em formação e precisa se espelhar em um modelo.

“O vigoréxico é uma pessoa perfeccionista ao extremo, mas com baixa autoestima. Isso gera uma distorção da imagem corporal. Um comentário negativo sobre a aparência ou uma rejeição pode desencadear o problema”, diz a psiquiatra Jocelyne. É difícil traçar o limite entre a prática saudável e o vício. Mas ele se confirma quando o jovem passa a deixar de fazer outras atividades para malhar. É grande a lista de vícios relacionados à imagem. Uma pesquisa publicada nos Arquivos de Dermatologia, dos Estados Unidos (EUA), sugere que 53% daquelas pessoas que frequentam praia e piscina ficam dependentes da pele bronzeada.

Bebida como amiga

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Estudante, realizada pelo IBGE e pelo Ministério da Saúde com 63 mil jovens de todo o país, sete em cada dez adolescentes entre 13 e 15 anos já consumiram álcool. O primeiro contato foi entre 12 e 14 anos. “Isso é um sério problema.

Na adolescência, o sistema nervoso central ainda encontra-se em desenvolvimento e, portanto, mais suscetível aos efeitos nocivos do álcool”, explica o psiquiatra Arthur Guerra. O limite entre o uso recreativo e o vício não está muito estabelecido. “Não é possível diagnosticá-lo apenas utilizando parâmetros como quantidade e frequência do consumo de bebidas alcoólicas. O diagnóstico é realizado a partir de critérios preestabelecidos, que levam fatores como mudança da rotina, mal desempenho acadêmico ou profissional e problemas com as relações pessoais”, completa o especialista.

Os vícios antigos persistem. Mas a eles os jovens somaram outros: a compulsão por comprar, por alimentos, ou a necessidade doentia de cultuar o corpo

Alimentos, mas não muito

Alimento é uma fonte de saúde. Para a maior parte das pessoas, também de prazer. Mas, para uma parcela dessas, vira um vício. A taxa de obesidade entre jovens vem crescendo a uma média de 0,5% ao ano. Não significa que todo mundo que engorda está viciado. O vício aparece quando a pessoa deixa de comer para suprir as necessidades do corpo, ou mesmo por prazer, e passa a ter um comportamento compulsivo. É o chamado transtorno de exagero alimentar. Os estudos comprovam que o consumo de alimentos aciona o mesmo mecanismo que causa o vício. Pesquisadores da Universidade de Yale (EUA) observaram o cérebro processando a informação sobre alimentos por meio de ressonância magnética. Ao receberem a oferta de um chocolate quente ou milkshake,”acendiam-se” no cérebro de voluntários as regiões chamadas córtex singular e orbitofrontal, as mesmas afetadas por outros tipos de vícios. Da mesma forma que os jovens tentam emagrecer para tornarem-se parte do grupo, o oposto pode ocorrer.

Um estudo publicado na revista científica Economics and Human Biology analisou o comportamento de 5 mil adolescentes e constatou que os jovens aderem aos maus hábitos dos amigos que estão acima do peso. No outro extremo do transtorno de exagero alimentar estão a bulimia e a anorexia. “A exemplo do vigoréxico, a pessoa com bulimia ou anorexia sente a exagerada necessidade de ter uma boa aparência, o que pode ser o gatilho para o problema”, explica Jocelyne.

Vivo para comprar

Hoje o mundo se oferece para quem tem dinheiro. Adquirie-se praticamente tudo, até sem sair da frente do computador. Alguns não resistem a essas ofertas e sucumbem ao excesso na hora das compras. Esse hábito compulsivo leva o nome de oxiomania. O vício não escolhe idade, mas certamente afeta os jovens com intensidade e está associado à vaidade, à necessidade de ter o tênis da moda, três vestidos iguais, um de cada cor para exibir para as amigas.

Um estudo feito por pesquisadores da Ching Yu University (China) concluiu que boa parte das compras compulsivas se dá pela necessidade de ter os mesmos bens dos companheiros. Diz o estudo: “A aparência física pode ser importante para a maior parte dos estudantes da universidade porque eles se comparam uns aos outros. Um bom vestido pode ajudar a fazer amigos”.

Veja onde você pode procurar ajuda

Conheça algumas instituições que auxiliam pessoas com diferentes vícios.
Ambulim – Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares Hospital das Clínicas Tel.             (11) 3069 6975
Proata – Programa de Orientação e Assistência a Pacientes com Transtornos Alimentares Tel:            (11) 5579 1543
Centros de Atenção Psicossocial do Álcool e Drogas – os endereços em todo o país podem ser obtidos por meio do site do Ministério da Saúde no endereço www.ccs.saude.gov.br/saudemental/index.php
GREA – Programa do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Droga Tel. (11) 2661 6960
PrevFumo Tel. (11) 5904 8045
Devedores Anônimos (DA) e-mail: contato@devedoresanonimos-sp.com.br

Fonte: Revista Viva Saúde

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Conferência da Juventude encerrou

Conferência da Juventude encerrou

A 2a Conferência Estadual de Juventude reuniu jovens, de 16 a 29 anos, e pessoas que trabalham com o tema “Juventude” no Hotel Oceania, em Florianópolis, no último final de semana (19 e 20). O Secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Serafim Venzon, participou da sonelidade de abertura.

A 2a Conferência Estadual de Juventude reuniu jovens, de 16 a 29 anos, e pessoas que trabalham com o tema Juventude, no Hotel Oceania, em Florianópolis, no último final de semana (19 e 20). O Secretário Serafim Venzon participou da sonelidade de abertura.

Durante a Conferência os participantes puderam debater sobre o lema principal “Estado Forte, Juventude Presente”. Os delegados foram divididos em grupos para tratar de temas como Juventude: Democracia, Participação e Desenvolvimento Regional;Plano Nacional de Juventude: prioridades 2011-2015; Articulação e integração das políticas públicas de juventude.

Além disso, foram definidos dez subtemas:Trabalho e Renda; Educação;Vida saudável e Política sobre Drogas; Cultura e Lazer; Comunicação; Segurança; Sexualidade; Direito ao Território; Respeito às Diferenças;Direito de se Associar; Diálogo com o Governo.

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Jovens com HIV querem encontro com Dilma no 1º de Dezembro

Rede Nacional de Adolescentes e Jovens vivendo com AIDS

Rede de Adolescentes e Jovens Vivendo e Convivendo com HIV e Aids vai pedir à presidenta a criação de um plano nacional de enfrentamento da epidemia nessa população.

Representantes da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids (RNAJVHA) estiveram no final de outubro, em Brasília, para articular uma reunião com a Presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 1º de Dezembro, Dia Mundial de Luta contra Aids. O objetivo, segundo o coordenador da rede, José Rayan, é a criação de um plano de enfrentamento da epidemia voltado aos adolescentes e jovens.

Segundo informações publicadas pelo site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, o grupo de jovens já solicitou o apoio do deputado federal Chico D´Ângelo (PT-RJ), presidente da Frente Parlamentar de HIV/Aids no Congresso Nacional, e da senadora Marta Suplicy (PT-SP).

Planejamento Nacional

Em recente visita ao Departamento de Aids, em Brasília, os jovens ativistas apresentaram o relatório final do planejamento estratégico da Rede para os próximos dois anos.

Na reunião, os representantes do grupo solicitaram apoio para a realização de encontros regionais e de um Seminário Nacional sobre Juventude e AIDS.

Fonte: Agência AIDS

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Pesquisa revela que jovens estão prontos para usar o pagamento via celular

Mastercard

Novo estudo da MasterCard Worldwide mostra que celulares são mais valorizados por este público e muitos deles querem substituir a carteira pelo aparelho móvel.

Cada vez mais, a tecnologia faz parte da vida das pessoas. Hoje já possível controlar remotamente os eletrodomésticos ou manobrar o carro automaticamente. Dentro dessa evolução, o celular é considerado o acessório tecnológico mais importante, principalmente entre os mais jovens.

Segundo recente pesquisa* realizada nos Estados Unidos pela MasterCard Worldwide, os consumidores já estão preparados para a próxima etapa, quando seus smartphones serão carteiras móveis. Ainda de acordo com o estudo, organizado pela Kelton Research, 62% dos americanos que usam telefones celulares estariam abertos a usar seus dispositivos para fazer compras em qualquer lugar.

“Os consumidores já estão vivendo um estilo de vida móvel, e usar o celular para fazer pagamentos todos os dias é o próximo passo”, diz Mung-Ki Woo, executivo do grupo móvel da MasterCard Worldwide. “O ano de 2011 é o começo da era de pagamentos móveis NFC, e os consumidores já querem usar os primeiros sistemas comerciais nos Estados Unidos”.

A demanda para pagamentos móveis será impulsionada pela gerações mais jovens

Classificados como a geração móvel atenta às tendências digitais, as pessoas na faixa de 18 a 34 anos de idade estão prontas para levar suas transações para o próximo nível:

De acordo com o estudo, 63% das pessoas nessa faixa etária ficariam a vontade usando telefones celulares para fazer compras, comparados a pessoas de 35 anos ou mais (37%).

Os consumidores entre 18 e 34 anos (65%) se sentiriam mais desamparados sem o telefone do que sem suas carteiras, contra 34% dos participantes com 35 anos ou mais.

Em outra pesquisa, realizada em 2010 pela MasterCard Advisors, os participantes com menos de 30 anos mostraram que essa demanda tem aumentado nos últimos anos. Esse grupo está cada vez mais interessado em pagamentos e transações móveis: Entre 2009 e 2010, os entrevistados revelaram que o número de compras realizadas a partir de telefones celulares aumentou 67% (de 15% em 2009 para 25% em 2010).

No mesmo período, esse público também aumentou seu acesso diário via celular aos serviços on-line do seu banco em 79% (14% e 2009; 25% em 2010).

A percepção é importante -A vontade crescente de usar o celular para fazer pagamentos fortalece o papel deste tipo de telefone e reflete o desejo do consumidor de deixar a tradicional carteira em casa. De acordo com o novo estudo, os consumidores valorizam os celulares não apenas por suas funções, mas pelo que representam. Mais da metade (54%) dos participantes disseram que o celular diz mais sobre sua personalidade do que a carteira.

“Quando os cartões de crédito e débito chegaram ao mercado, os consumidores gostaram dos avanços em relação à velocidade, praticidade e segurança das transações”, diz Woo. “Agora, com as carteiras móveis prestes a revolucionar essa experiência mais uma vez, o consumidor se beneficia mais na medida em que os telefones assumem outras funções e agregam valor a suas vidas”.

Avaliação dos pagamentos móveis – Diferenças entre gêneros -Com a carteira móvel ganhando maior aceitação, os homens e a mulheres devem perceber e usar a tecnologia de maneiras diferentes. Para o homem, o celular é uma necessidade funcional, mas para a mulher, seu dispositivo móvel é mais pessoal. Segundo a pesquisa, os homens estão mais dispostos a usar o celular para pagamentos, e veem essas transações de uma forma positiva: . Os homens estariam mais a vontade que as mulheres (51% versus 40%) usando o celular para fazer compras.

.Os homens seriam mais surpresos que as mulheres (49% versus 45%) por alguém pagar suas contas com um aplicativo móvel em vez de usar o cartão de crédito.

Enquanto as mulheres são ligeiramente mais conservadoras sobre suas decisões de compra com o celular, elas dão muito valor ao conteúdo armazenado em seus telefones: .As mulheres se sentem mais desamparadas que os homens (50% versus 36%) sem seu dispositivo móvel do que sem sua carteira.

.As mulheres, (45% versus 34% dos homens) optariam pela implantação cirúrgica dos seus celulares em vez das carteiras, para não esquecer o dispositivo ao sair de casa.

A confiança e a privacidade são imprescindíveis para o conforto do consumidor -Apesar dos consumidores confiarem em dispositivos móveis e a aceitarem os pagamentos móveis, a pesquisa revelou que a segurança em geral é um fator muito significativo na decisão de fazer pagamentos via celular. Quase dois em cada três participantes (62%) disseram que precisam confirmar que suas informações pessoais estão seguras para se sentirem confortáveis ao fazer uma transação. Eles ressaltam que a confiança e a privacidade são os principais fatores na mudança de hábitos de pagamento.

Metodologia -A MasterCard Mobile Survey foi realizada pela Kelton Research entre os dias 15 e 22 de abril, 2011, por e-mail e por meio de uma pesquisa on-line. O estudo adota uma série de cotas para garantir uma representatividade confiável e precisa da população norte-americana acima dos 18 anos.

Brasil -O Brasil tem grande potencial para desenvolver um mercado de pagamentos móveis. Somente de janeiro a setembro deste ano, o país registrou mais de 24,4 milhões de novas habilitações de telefones celulares, um aumento de cerca de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, o maior crescimento dos últimos onze anos, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O total de linhas habilitadas no pais já atingiu a marca de 227 milhões, ultrapassando o número da população brasileira, que é 190 milhões de habitantes(Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE).

Além disso, o hábito de utilizar pagamentos eletrônicos é mais forte entre os jovens. De acordo com uma recente pesquisa da Abecs, entidade que reúne empresas do segmento de cartões de crédito, cerca de 79% dos entrevistados com idade entre 25 e 34 anos não sai de casa sem o plástico na carteira.

Para entender o impacto de um novo conceito de pagamento móvel a partir do carregamento pré-pago no Brasil, a MasterCard realizou em 2008 uma pesquisa com 608 pessoas da cidade de São Paulo, de 16 a 60 anos, entre bancarizados e não bancarizados. Cerca de 93% dos entrevistados gostaram de todos os aspectos do sistema. Do total, 87% deles acreditaram que se trata de uma iniciativa segura e 76% dos participante disseram que é uma plataforma fácil de usar.

MasterCard (NYSE: MA) é uma empresa global de pagamentos e tecnologia que administra a mais rápida rede de processamento de pagamentos do mundo, conectando consumidores, instituições financeiras, comerciantes, governos e empresas em mais de 210 países e territórios. Os produtos e soluções da MasterCard permitem que as atividades cotidianas – como fazer compras, viajar, administrar um negócio ou organizar suas finanças – sejam feitas de maneira mais fácil, segura e eficiente para todos.

Fonte: Revista Fator

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Programação da II Conferencia Estadual de Juventude

Dia 19 de novembro – sábado

  • 08:30 – Abertura do Credenciamento.
  • 09:00 – Abertura Oficial.
  • 09:45 – Leitura e Aprovação do Regulamento.
  • 10:15 – Mesa de Exposição: As políticas públicas para a Juventude.  Severine Macedo (Secretária Nacional de Juventude) – Gabriel Medina (CONJUVE).
  • 10:30 – Início do prazo de inscrição dos candidatos a delegados/as para a II Conferência Nacional da Juventude.
  • 12:00 – Almoço.
  • 13:30 – Trabalhos em Grupo.
  • 16:00 – Café.
  • 16:30 – Trabalhos em Grupo.
  • 17:00 – Término do prazo de inscrição dos candidatos a delegados/as para a II Conferência Nacional da Juventude.
  • 19:00 – Fechamento do Credenciamento.
  • 19:30 – Término dos trabalhos
  • 19:30 – Reunião com os Relatores dos trabalhos em grupo.
  • 20:00 – Jantar Cultural.

Dia 20 de novembro – domingo

  • 08:00 – Mesa de Deliberação.
  • 12:00 – Almoço.
  • 13:30 – Mesa de Deliberação.
  • 15:30 – Mesa de Eleição dos Delegados para II CNJ.
  • 17:00 – Encerramento.
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O que ficou da 2ª conferência regional de juventude

Juventude é um dos grupos sociais mais atingidos pela exclusão, vivida por milhares de pessoas no mundo atual. Vários jovens vivem à margem das possibilidades de emprego, cultura, lazer, ingresso na Universidade e do ensino de qualidade.

Juventude esta que se expressa de várias formas, com várias caras, sendo, portanto, um contingente que não só atende por demandas, mas precisa de políticas que compreendam o conjunto das suas formas de expressão. Estado forte, juventude presente) foi a voz jovens nesta segunda conferência regional de juventude, realizada na cidade de Indaial, no sábado de 22 de outubro.

A conferência mobilizou, promoveu inclusão, construiu mecanismos, deliberou propostas que radicalizaram a democracia. Acima de tudo, todos os envolvidos fortaleceram a relação entre o estado e a sociedade civil, para uma maior efetividade na formulação, execução e fiscalização da política regional de juventude. Promoveu, qualificou e garantiu a participação dos jovens, na formulação de políticas públicas. Debateu, apresentou prioridades de atuação ao poder público; contribuiu para estruturação do sistema nacional de juventude; consolidou conceitos de juventude nos diversos setores da sociedade; propôs diretrizes para a elaboração de políticas públicas de juventude; colaborou e incentivou a associação de municípios; identificou e fortaleceu a transversalidade do tema juventude junto às políticas públicas em todos os níveis de governo; mobilizou a sociedade para importância das políticas de juventude para o desenvolvimento do estado; fortaleceu e facilitou o estabelecimento de novas redes de grupos e organizações de jovens; ampliou e diversificou o acesso da sociedade civil aos mecanismos de participação popular; e, fortaleceu as instituições democráticas a difundir o conceito de “democracia” em Santa Catarina e no Brasil.

Pensando nisto e compreendendo os jovens das regionais de Blumenau e Brusque e Timbó como agentes fundamentais na construção de uma cidade mais participativa, mais humana e mais feliz, foi o resultou desta segunda confêrencia regional da juventude, propostas que farão de nossas cidades mais participativas e de um estado mais presente e que atenda as políticas do segmento, fomentando a possibilidade de concretizarmos um espaço fundamental de participação: a implantação de políticas públicas para juventude no estado de Santa Catarina.

As proposta que encaminharemos aos 16 municípios envolvios pela conferência (Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Botuverá, Brusque, Doutor Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Ilhota, Indaial, Luiz Alves, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó), aos 18 delelgados eleitos (Alexandre de Freitas Zimmermann, Ana Filomena Andrietti, Antônio Carlos Penno, Beatriz Vieira, Denner William Ovidio, Dialison Cleber Vitti, Graziele Justino, Gustavo Marques Krelling, Hanna Cristina da Silva, Jaime Adão Tavares, Jean Volpato, Jovania de Freitas Borges, Karla Henrique, Marco Aurélio Fink, Mereanice Correia, Robson Cavilha, Thiago Luciano Woerner e Valmor Bertelli Júnior) e seus suplentes (Gilson P. M. Soares, Jacqueline Ebert Bago, James Peixer, Tainara Lariza Correa e Yasmin Luisa Krug), as SDR de Blumenau e Brusque e Timbó, a Associção dos Municípios do Médio Vale do Itajaí e ao Governo do Estado de Santa Catarina é de tornar possível o processo de construção e a sua consolidação das políticias públicas da juventude através e de uma relação de parceria entre o poder público e a sociedade civil das políticias públicas da juventude.

Certamnete, estes apontamentos permitirão avançarmos, ainda mais, na relação entre a governo e os jovens de cada cidade. É nosso compromisso voltar o olhar público para a juventude, entender seus anseios, realidades, sonhos e desejos, e isso só será possível com a contribuição contínua de todos nós.

Os laços a serem constituídos neste momento devem dar credibilidade e oportunidade a um setor que por tantas vezes foi esquecido pelos governos estadual e municipais e que se desdobrará nos encaminhamentos de um importante debate.

Portanto, o que ficou da 2ª Conferencia Regional de Juventude é que possamos, todos, a partir deste espaço, construir um estado e municípios cada vez mais democráticos, mais fraterna, mais humana e que atendam as políticas públicas da juventude.

Plenária da segunda Confêrrecia Regional de Juventude. Indaial/SC, em 22 de outubro de 2011.

Dialison Cleber Vitti, assessor da juventude de Ilhota

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Assessoria da Juventude promove encontro com delegados de conferência

Assessoria para Assuntos da Juventude

Os detalhes da II Conferência Regional da Juventude, que será realizada no dia 22 de outubro, em Indaial, serão discutidos nesta segunda-feira (14), na Escola Marcos Konder. O encontro tem como objetivos estreitar o relacionamento com a sociedade, além de consolidar políticas ao segmento. “Vamos também orientar os delegados eleitos do município sobre a etapa estadual. O documento final será apresentado nesta reunião e todos os delegados terão uma cópia dele. Mais que um compromisso, é transparência com aqueles que participam do movimento”, afirma o coordenador, Dialison Cleber Vitti.

A conferencia estadual acontecerá nos dias 19 e 20 deste mês, em Florianópolis, e toda articulação logística está sendo organizada pela Assessoria de Juventude. O encontro terá início às 18h30 e é aberto a comunidade.

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Inscrições abertas para curso sobre adoção

Até o dia 30 de novembro, os interessados em participar da palestra “Filho idealizado x filho real, na perspectiva da adoção” podem fazer a sua inscrição através do telefone 3331-6132, das 12h às 19h. O evento é uma promoção da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Gaspar e conta com o apoio do Grupo de Estudos e Apoio a Adoção de Gaspar e Ilhota, presidido pela assistente social, Rosi Voltolini, também secretária da área em Ilhota.

A palestrante, psicóloga Lídia Natalia Dobrianskyj Weber, é pós-doutora em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde na Universidade de Brasília. Atualmente também leciona na Universidade Federal do Paraná. “O evento fará parte do encerramento do curso de preparação para adoção”, conta Rosi.

A palestra acontece no dia 08 de dezembro, às 18h30, no Hotel Raul´s, em Gaspar.

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Assessoria da Juventude promoverá festival de música eletrônica

Cartaz Day Party [baixa resolução]

Ilhota promove encontro de DJs em trio elétrico

Um festival de música eletrônica num trio elétrico de graça, em Ilhota? Isto mesmo. O I Day Party (Encontro de DJs) acontecerá no dia 13, das 14h às 22h, na praça em frente a prefeitura de Ilhota. Ao todo, cinco DJs, sendo dois da cidade, subirão ao palco. O evento é uma promoção da Assessoria da Juventude.

Segundo o organizador Dialison Cleber Vitti, que também cuida do Ilhota Rock Festival, a intenção é promover a interatividade do público jovem com estilos e conceitos diversificados. “Assim poderemos envolver todos os grupos nas políticas do município, ampliando a pluralidade dos gostos e costume, tornando a capital catarinense da moda íntima e praia mais musical”.

Na próxima semana, Ilhota e as cidades vizinhas receberão flyers e cartazes de divulgação. O marketing também será feito através das mídias sociais, pelo Twitter @juventudeilhota e Facebook da Prefeitura de Ilhota e Assessoria da Juventude. “Quero agradecer aos apoiadores que acreditaram no projeto, bem como ao vereador Calinho que articulou a vinda do trioelétrico, que fará toda sonorização. Também agradecemos a ajuda do deputado federal Mauro Mariani”.

O evento ainda conta com o apoio da Fundação Cultural de Ilhota, 128bpm, Street Sound, Leko’s Lanches e Digo Motos.

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DJs

Serviços:

  • Nome do evento: Day Party – Encontro de DJs.
  • Quem toca: 5 Djs [dois de Ilhota e três de fora] Jack Cheler, Danee, Eduardo Tuti, Antony Well, Nostalgic Dream (Denner).
  • Som: Será num Trio Elétrico.
  • Local: Praça Central/Ilhota.
  • Custo: Gratuito.
  • Realização: Prefeitura de Ilhota e Assessoria da Juventude.
  • Apoio: Fundação Cultural de Ilhota, 128bpm, Street Sound, Leko’s Lanches e Digo Motos.
  • Informações:

[Não haverá venda de bebidas alcoólicas no local do evento]

Confira a classificação em nossos releases.

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Brasil avança no desenvolvimento humano e sobe uma posição no ranking do IDH 2011

IDH Brasil 2011

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil avançou de 0,715 em 2010 para 0,718 em 2011, e fez o país subir uma posição no ranking global do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) deste ano. Com isso, o Brasil saiu da 85ª para a 84ª posição, permanecendo no grupo dos países de alto desenvolvimento humano. O documento foi lançado esta quarta-feira (02/10) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em Copenhague, na Dinamarca.

O Relatório de Desenvolvimento Humano 2011 apresenta valores e classificações do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para um número recorde de 187 países e territórios reconhecidos pela ONU. Um aumento significativo em relação aos 169 países incluídos no Índice de 2010, quando os indicadores-chave de muitos dos novos países analisados este ano ainda estavam indisponíveis.

No ranking global do IDH 2010, o Brasil obteve a classificação 73, entre os 169 países. No entanto, é enganoso comparar valores e classificações do RDH 2011 com os de relatórios publicados anteriormente. Isto porque, além da inclusão de 18 novos países e territórios (veja a lista ao final), os dados e métodos sofreram ajustes e algumas mudanças.

Intitulado “Sustentabilidade e equidade: Um futuro melhor para todos”, o Relatório de Desenvolvimento Humano 2011 mostra que o Brasil faz parte do seleto grupo de apenas 36 dos 187 países que subiram no ranking entre 2010 e 2011, seguindo os dados recalculados para a nova base deste ano. Os outros 151 permanceram na mesma posição ou caíram. No caso brasileiro, esta evolução do IDH do ano passado para este ano contou com um impulso maior da dimensão saúde – medida pela expectativa de vida –, responsável por 40% da alta. As outras duas dimensões que compõem o IDH, educação e renda, responderam, cada uma, por cerca de 30% desta evolução.

Evolução do Brasil nas séries históricas

A série histórica do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para o Brasil revela uma retrospectiva positiva também a médio e a longo prazos. Entre 1980 e 2011, o valor do IDH subiu 31%, saltando de 0,549 para 0,718. Este desempenho foi puxado pelo aumento na expectativa de vida no país (11 anos no período), pela melhora na média de anos de escolaridade (4,6 anos a mais) e pelo crescimento também da renda nacional bruta (RNB) per capita (quase 40% entre 1980 e 2011).

Por causa dos ajustes de dados, das adaptações metodológicas e da inclusão de 18 países no ranking deste ano, as medias anuais de crescimento do IDH só podem ser calculadas com os dados que estão disponíveis na Tabela 2 “Tendências do Desenvolvimento Humano” do Relatório, que traz as séries históricas recalculadas para todos os 187 países. Ela tem como base indicadores, metodologia e dados em séries temporais consistentes e, por isso, mostra as alterações reais dos valores e classificações no decorrer do tempo, refletindo o progresso verdadeiro feito pelos países.

Em uma análise de médio prazo, considerando a evolução de posições do ranking de 2006 a 2011, o Brasil está entre os 24 países com melhor desempenho, ou seja, aqueles que subiram 3 ou mais posições.

Taxa média de crescimento do IDH brasileiro

Com base nos dados da Tabela 2 “Tendências do Desenvolvimento Humano”, verifica-se que a taxa média de crescimento do IDH do Brasil foi de 0,87%, entre 1980 a 2011. Um desempenho superior ao da América Latina (0,73%) e ao dos países de alto desenvolvimento (0,61%), quartil do qual o Brasil faz parte no ranking do IDH 2011.

Avanço semelhante pode ser visto para o Brasil entre 1990 e 2011, quando a taxa de média de crescimento do IDH foi de 0,86%, enquanto a da América Latina foi de 0,76% e a dos países de alto desenvolvimento, de 0,64%.

Num período mais curto de 2000 a 2011, o desempenho foi o seguinte: Brasil avançou 0,69%, América Latina, 0,66%, e os países de alto desenvolvimento, 0,70%.

É importante notar que a taxa de crescimento para países de desenvolvimento humano muito elevado de 2000 a 2011 foi de 0,33%, ou seja, quanto mais desenvolvido o país se torna, menor é sua taxa de crescimento do IDH. Este fenômeno é também conhecido como concavidade de taxas de crescimento.

O IDH é uma medida resumida para avaliar o progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: uma vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão decente de vida. Como no Relatório de Desenvolvimento Humano de 2010, uma vida longa e saudável é medida pela expectativa de vida; o acesso ao conhecimento é medido por: i) média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 25 anos; e ii) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar, que é o número total de anos de escolaridade que uma criança na idade de iniciar a vida escolar pode esperar receber se os padrões prevalecentes de taxas de matrículas específicas por idade permanecerem os mesmos durante a vida da criança; e o padrão de vida é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em PPP$ 2005 constante.

A fim de garantir o máximo possível de comparabilidade entre países, o IDH se baseia principalmente em dados internacionais da Divisão de População da ONU, do Instituto de Estatística da UNESCO e do Banco Mundial. Como afirma a introdução, os valores e classificações do IDH no relatório deste ano não são comparáveis aos dos relatórios passados (inclusive ao IDH 2010) por causa de diversas revisões feitas nos indicadores componentes pelas agências encarregadas. Para permitir a avaliação do progresso nos IDHs, o relatório de 2011 inclui IDHs recalculados de 1980 a 2011.

Indicadores complementares de desenvolvimento humano

Além do IDH calculado para 187 países, o Relatório 2011 traz também três outros indicadores complementares introduzidos em 2010. São eles o IDH Ajustado à Desigualdade (IDHAD) para 134 países, o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) para 146 países e o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) para 109 países.

Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD)

O IDH é uma medida média das conquistas de desenvolvimento humano básico em um país. Como todas as médias, o IDH mascara a desigualdade na distribuição do desenvolvimento humano entre a população no nível de país. O IDH 2010 introduziu o IDH Ajustado à Desigualdade (IDHAD), que leva em consideração a desigualdade em todas as três dimensões do IDH “descontando” o valor médio de cada dimensão de acordo com seu nível de desigualdade.

Com a introdução do IDHAD, o IDH tradicional pode ser visto como um índice de desenvolvimento humano “potencial” e o IDHAD como um índice do desenvolvimento humano “real”. A “perda” no desenvolvimento humano potencial devido à desigualdade é dada pela diferença entre o IDH e o IDHAD e pode ser expressa por um percentual.

O IDH do Brasil para 2011 é 0,718. No entanto, quando é descontada a desigualdade do valor, o IDH cai para 0,519, uma perda de 27,7% devido à desigualdade na distribuição dos índices de dimensão. O IDHAD, que vem complementar a leitura feita pelo IDH, mostra que o cidadão brasileiro médio teria quase 30% de risco de não conseguir alcançar o desenvolvimento humano potencial que o país tem para lhe oferecer em função dos obstáculos que as desigualdades podem lhe impor.

Nesta área, o Brasil se insere em um contexto semelhante ao da América Latina, onde a desigualdade – em especial de renda – faz parte de um passivo histórico que ainda representa um grande obstáculo para o desenvolvimento humano. Mas o relatório elogia os esforços e avanços da região na tentativa de reduzir estes números, e faz menção às conquistas de Argentina, Brasil, Honduras, México e Peru. O Relatório atribui os avanços, em parte, à melhor cobertura na educação básica e aos programas de transferência de renda.

Índice de Desigualdade de Gênero (IDG)

O Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) reflete desigualdades com base no gênero em três dimensões – saúde reprodutiva, autonomia e atividade econômica. A saúde reprodutiva é medida pelas taxas de mortalidade materna e de fertilidade entre as adolescentes; a autonomia é medida pela proporção de assentos parlamentares ocupados por cada gênero e a obtenção de educação secundária ou superior por cada gênero; e a atividade econômica é medida pela taxa de participação no mercado de trabalho para cada gênero.

O IDG substitui os anteriores Índice de Desenvolvimento relacionado ao Gênero e Índice de Autonomia de Gênero. Ele mostra a perda no desenvolvimento humano devido à desigualdade entre as conquistas femininas e masculinas nas três dimensões do IDG.

O Brasil tem um valor de IDG de 0,449, que o coloca na posição 80 dentre 146 países no índice de 2011. No Brasil, 9,6% dos assentos parlamentares são ocupados por mulheres e 48,8% das mulheres adultas têm alcançado um nível de educação secundário ou superior, em comparação com 46,3% de suas contrapartes masculinas. Para cada 100.000 nascidos vivos, 58 mulheres morrem de causas relacionadas à gravidez; e a taxa de fertilidade entre as adolescentes é de 75,6 nascimentos por 1000 nascidos vivos. A participação feminina no mercado de trabalho é de 60,1%, em comparação com 81,9% para os homens.

Índice de Pobreza Multidimensional (IPM)

O IDH 2010 introduziu o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), que identifica privações múltiplas em educação, saúde e padrão de vida nos mesmos domicílios. As dimensões de educação e saúde se baseiam em dois indicadores cada, enquanto a dimensão do padrão de vida se baseia em seis indicadores. Todos os indicadores necessários para elaborar o IPM para um domicílio são obtidos pela mesma pesquisa domiciliar.

Os indicadores são ponderados e os níveis de privação são computados para cada domicílio na pesquisa. Um corte de 33,3%, que equivale a um terço dos indicadores ponderados, é usado para distinguir entre os pobres e os não pobres. Se o nível de privação domiciliar for 33,3% ou maior, esse domicílio (e todos nele) é multidimensionalmente pobre. Os domicílios com um nível de privação maior que ou igual a 20%, mas menor que 33,3%, são vulneráveis ou estão em risco de se tornarem multidimensionalmente pobres.

Os dados da pesquisa para a estimativa do IPM do Brasil se referem a 2006. No Brasil, 2,7% da população sofrem de múltiplas privações, enquanto outros 7,0% estão vulneráveis a múltiplas privações. A amplitude da privação (intensidade) no Brasil, que é o percentual médio de privação vivenciado pelas pessoas na pobreza multidimensional, é de 39,3%. O IPM, que á a parcela da população multidimensionalmente pobre, ajustado pela intensidade das privações, é de 0,011.

O IPM é um indicador complementar de acompanhamento do desenvolvimento humano e tem como objetivo acompanhar a pobreza que vai além da pobreza de renda, medida pelo percentual da população que vive abaixo de PPP US$1,25 por dia. Ela mostra que a pobreza de renda relata apenas uma parte da história. No caso do Brasil, a contagem de pobreza multidimensional é 1,1 ponto percentual menor que a pobreza de renda. Isso implica que indivíduos que vivem abaixo da linha da pobreza de renda talvez tenham acesso a recursos de não renda.

Entenda o IDH

O IDH varia de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano) e mede as realizações em três dimensões básicas do desenvolvimento humano – uma vida longa e saudável, o conhecimento e um padrão de vida digno. As três variáveis analisadas, dessa forma, são relacionadas à saúde, educação e renda.

Desde o ano passado o Relatório de Desenvolvimento Humano deixou de classificar o nível de desenvolvimento de acordo com valores fixos e passou a utilizar uma classificação relativa. A lista de países é dividida em quatro partes semelhantes. Os 25% com maior IDH são os de desenvolvimento humano muito alto, o quartil seguinte representa os de alto desenvolvimento (do qual o Brasil faz parte), o terceiro grupo é o de médio e os 25% piores, os de baixo desenvolvimento humano.

18 países incluídos este ano

Palau, Cuba, Seychelles, Antígua e Barbuda, Granada, Líbano, São Cristóvão e Névis, Dominica, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Omã, Samoa, Territórios Palestinos Ocupados, Kiribati, Vanuatu, Iraque, Butão, Eritreia.

Desenvolvimento Humano nos BRICS

Veja comparações do desenvolvimento humano do Brasil com o dos outros países do grupo chamado BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), economias em desenvolvimento que se destacam pelas semelhanças no ritmo de crescimento e pela influência geopolítica que exercem atualmente na arena internacional.

Clique aqui para ver as tabelas.

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“O Pronatec é a maior ação no sentido de realização do sonho de muitos jovens”

Presidenta Dilma Rousseff participa da cerimônia de sanção da lei que cria do Pronatec ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, do vice-presidente Michel Temer e do presidente do Senado, José Sarney. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Presidenta Dilma Rousseff participa da cerimônia de sanção da lei que cria do Pronatec ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, do vice-presidente Michel Temer e do presidente do senado, José Sarney.

Ao sancionar a lei que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) no início da tarde de hoje (26) no, a presidenta Dilma Rousseff disse que a formação profissional de jovens e adultos é um dos pilares para o desenvolvimento do país, acesso à renda e fortalecimento do mercado interno e da indústria nacional. O Programa vai oferecer 8 milhões de vagas até 2014 em cursos de formação técnica e profissional para estudantes do ensino médio das escolas públicas e trabalhadores. Para isso, serão investidos R$ 24 bilhões.

Dilma Rousseff destacou que o Pronatec faz parte do movimento iniciado no governo do ex-presidente Lula de, ao mesmo tempo em que universaliza o ensino, investe na qualidade, na expansão e na interiorização. É também – na visão da presidenta – a oportunidade para que muitos jovens e adultos obtenham o conhecimento e prática necessários para ingressarem no mercado de trabalho.

“Tudo isso combina com o decreto que assinei da e-Tec, a nossa escola aberta de tecnologia à distância, que será também uma grande contribuição para que esse ensino técnico profissionalizante se interiorize. Porque o que queremos é que na sua cidade ou o mais perto possível dela o nosso jovem, o nosso adulto ou o trabalhador tenha oportunidade de capacitação.”

Ela agradeceu o apoio do por aprovar o programa e mencionou a “grande contribuição” da iniciativa privada. Disse, ainda, que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) passa a beneficiar também estudantes de curso de formação profissional e tecnológica. Outra novidade prevista no decreto é o Fies-Empresa, financiamento com o qual empresas podem custear formação de seus trabalhadores.

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Terão prioridade no acesso ao Pronatec estudantes do ensino médio da rede pública, beneficiários do Bolsa Família, agricultores e descendentes indígenas. A legislação estimula, ainda, o aumento das vagas ofertadas às pessoas com deficiência e a reserva de 30% dos recursos do Pronatec para regiões do Norte e do Nordeste.

Do total de vagas, 5,6 milhões serão criadas nos cursos de curta duração para qualificação profissional de trabalhadores. Outras 2,4 milhões serão destinadas a cursos técnicos voltados para os estudantes do ensino médio, com duração de, pelo menos, um ano.

Pelo Pronatec, o governo também vai construir 208 novas unidades dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, sendo que 35 ficarão prontas ainda este ano. Além disso, serão investidos R$ 1,7 bilhão na construção de 176 escolas técnicas estaduais, e também na reforma, ampliação e compra de equipamentos de outras 543 unidades.

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Olesc é peneira para formação de seleção catarinense

Olesc 2011

O voleibol feminino da 11ª edição da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) teve inicio nesta quarta-feira (26) em Chapecó, com oito jogos. Mais que a busca pelas vitórias, as 180 atletas das 16 equipes estão de olho não somente no título da competição, mas também em uma vaga na seleção catarinense infanto-juvenil.

Treinadora da equipe femina de Nova Trento, atual bicampeã da Olesc, Karina Souza,  é também técnica da seleção e aproveitará a Olesc para formar a seleção estadual que disputará o brasileiro de seleções infanto-juvenil, de 6 a 13 de novembro em Maceió.

Karina usará a Olesc para buscar jogadoras que atuem como centrais e levantadoras. “São nessas posições que estamos mais carentes, e a Olesc será importante para preenchemos essas posições”, disse a técnica, depois de comandar a vitória de Nova Trento por  3 a 0 sobre Xanxerê em três sets de 25 a 12.

Em outras posições, segundo a técnica, Santa Catarina está bem servida, e exemplificou as pontas Amabiler, de Nova Trento, e Mariana, de Blumenau, que já estão na seleção catarinense.

E ainda, na mesma posição, Karoline, de Nova Trento, que está em Saquarema com aSeleção Brasileira se preparando para o sul-americano a ser disputado de 22 a 26 de novembro no Uruguai. “Estamos tentando a liberação da Karoline para disputar a segunda fase da Olesc. Acredito que vamos conseguir”, disse Karina.

O pensamento positivo da treinadora também vale para para a possibilidade do título de seleções. “Santa Catarina tem todas as condições de vencer o brasileiro de seleções infanto-juvenil. Estamos na chave de Minas, Pernambuco e Goiás e vejo que temos uma boa equipe capaz de ser campeã”, comentou. A última conquista de Santa Catarina foi em 2009.

Para reconquistar este lugar de destaque, Karina vai ter que se desdobrar entre treinar Nova Trento, atual bicampeã da Olesc, e observar as atletas até o dia 31, quando encerra o vôlei feminino, outros jogos em Chapecó. “Quero assistir ao maior número de partidas possíveis para fazer uma boa peneira e servir a seleção catarinense com boas jogadoras”, observou Karina.

A Olesc é uma realização da Fesporte, com promoção do Governo do Estado e da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte e apoio da prefeitura de Chapecó e das secretarias de Desenvolvimento Regional (SDR)

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A Internet e a extinção dos dinossauros

Dinossauro

Como fazer com que a pirataria também entre em extinção no mundo moderno?

São várias as teorias sobre as causas que provocaram o desaparecimento dos dinossauros. Pelas evidências arqueológicas, sob a face deste planeta já caminharam grandes e poderosos seres que hoje já não caminham mais. Chuva de meteoros? Alterações climáticas drásticas? Incapacidade de adaptação a novas condições? Todas as anteriores?

Em nossa era, vemos no mercado cultural a extinção de grandes e poderosos modelos de negócio por processos semelhantes às hipóteses de extinção dos dinossauros.

Na música, por exemplo: a aparição meteórica do iPod e a distribuição on-line de fonogramas, autorizados ou não (pirataria), ganhou tal volume e provocou uma alteração ambiental tamanha que vimos as grandes gravadoras, que antes reinavam soberanas sobre a Terra, minguarem rápida e claramente, perdendo sua força e tamanho. É claro que não queremos subestimar a relevância que estas empresas ainda têm. Entretanto, apenas aquelas que estão abrindo mão de seus antigos sistemas e modos, adaptando-se às mudanças climáticas, estão conseguindo reduzir o impacto econômico que o novo “modo de produção” global lhes impôs. A Internet facilitou o trânsito de conteúdo musical (e a pirataria) iniciando a transformação dos tiranossauros da música em jacarés.

No mercado audiovisual, a pirataria extinguiu do globo a outrora gigante que operava sob a marca Blockbuster, da qual a maioria de nós éramos clientes semanais do aluguel de filmes em DVD. Sumiu! Da mesma forma, o antes extremamente relevante negócio de vídeo doméstico (o aluguel de filmes) da Espanha morreu de um ano para o outro. Assim também aconteceu em grande parte dos países ao redor do planeta. O comércio de conteúdo audiovisual em suporte de leitura óptica (CDs e DVDs) sobrevive apenas em países como a Nigéria e a Índia que testemunham fenômenos particulares, em função da engenhosidade local e da falta de infraestrutura para o acesso do popular a Internet e outras formas de exibição.

Entretanto, a Internet vai, aos poucos, facilitando formas (legítimas) de distribuição de conteúdo, dando o mesmo tratamento à pirataria que deu às gravadoras musicais! Pois é, esse outro poderoso animal do entretenimento, que vinha se alimentando vorazmente de tudo o que podia tocar, está agora sob a ameaça de ficar reduzida.

O desenvolvimento do ambiente virtual devido ao fortalecimento das ferramentas tecnológicas e a popularização do acesso a internet, estão vingando a indústria fonográfica, com muito mais efeito do que qualquer ação repressora do Estado nesse sentido.

O processo está ocorrendo de maneira simples e ao mesmo tempo sofisticada. Os serviços de disponibilização de conteúdo audiovisual via Internet, os chamados VOD (Video on Demand) ou vídeo sob demanda, que possibilitam ao cidadão usufruir de seu filme ou série de TV no local e horário que melhor lhe convém, através de, literalmente, qualquer dispositivo conectado à rede mundial, está selecionando naturalmente o mercado e gradualmente reduzindo a significância da pirataria.

Graças à simbiose que os tubarões deste mercado estão desenvolvendo com o novo ambiente e seus organismos, a pirataria vai sofrendo do mal que infligiu às gravadoras. Hoje, no Brasil, já é mais fácil e barato acessar filmes e séries de forma legal do que comprar o CD ou DVD no balcão do pirata. O preço de R$ 5,00 por um filme pirata ficou caro em relação aos R$ 14.99 mensais para usufruir ilimitadamente da biblioteca do Netflix, por exemplo. Esta situação já vem atraindo os antes consumidores de pirataria para o comércio legítimo de conteúdo audiovisual.

As modalidades de aquisição (legal) de conteúdos e serviços são várias, assim como as tecnologias. O próprio VOD já possui sua família cujos filhos já se encontram catalogados pela taxonomia jurídica e os mais proeminentes são: o AVOD – “Add Supported VOD”, que são os serviços como o YouTube, onde o usuário tem acesso gratuito ao conteúdo graças aos anunciantes que suportam financeiramente os provedores; o SVOD –  o “Subscription VOD”, que são aqueles serviços de acesso onde o usuário paga uma assinatura como NetMovies.com.br; o DTO – “Download to Own” que, ao contrário de seus irmãos que possibilitam apenas a visualização instantânea do filme pela tecnologia do streaming enquanto seu dispositivo está conectado a rede, dá ao usuário a possibilidade de baixar o conteúdo em dispositivo conectado e guardá-lo para assistir em outro momento, mesmo estando desconectado da Internet, tal como o iTunes (que ainda não disponibiliza acesso integral à sua biblioteca ao Brasil sem uma certa burla ao sistema de licenças).

É claro que as bibliotecas legalmente disponíveis ainda são um pouco restritas, mas certamente irão crescer e florescer. Grandes redes de canais de TV por assinatura já estão gestando serviços de acesso gratuito e pago aos seus assinantes daqui. Agora, será observar quais daqueles da fauna e flora do mercado cultural crescerão e quais desaparecerão.

Escrito por Guilherme Rodrigues Anders é advogado do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados.

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Convite: Conferência Regional de Juventude

Convite da SDR Blumenau para 2ª Conferência Regional de Juventude

Convidamos todos e a todos, jovens ou não para a segunda Conferência Regional de Juventude será realizada no dia 22 de outubro no auditório Galileu Galilei, Uniasselvi, na cidade de Indaial, com início as 8h. A II Conferência Regional de Juventude têm abrangência, regional de acordo com as SDR’s de Blumenau, Brusque e Timbó e os municípios associados à AMMVI.

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Manuela d´Ávila: Qual Juventude? Que Juventude?

Deputada Federal Manuela D´Avila

É comum lermos formulações sobre os gargalos do desenvolvimento do Brasil. Não há estudo ou matéria jornalística que não elenque o tema da formação educacional e qualificação profissional dos jovens como problema a ser enfrentado para o Brasil crescer de maneira sustentável. Mas, concretamente, que projeto temos para a juventude brasileira e o que a juventude quer para si?

Abaixo discorro sobre polêmicas envolvendo o recém aprovado Estatuto da Juventude. Fiquei surpreso com o impacto de sua aprovação na mídia. Mais ainda com o ataque a essa legislação que trata de enfrentar problemas tantas vezes denunciados pela própria mídia. Vou às questões.

De onde surgiu esse relatório?

O projeto aprovado tramita a sete anos na Câmara. Foi objeto de duas comissões especiais. Ambas foram presididas pelo deputado Tucano Lobbe Neto e relatas pelo deputado ReginaldoLopes e depois por mim. Esse relatório foi construído por mais de vinte deputados e contou com a maior participação popular da história (com base no portal edemocracia). Depois disso, o Plenário da câmara aprovou por unanimidade. Ou seja, todos os deputados concordaram. Não existe o relatório da Manuela. Ele é da Câmara.

Jovem até os 29?!?

Segundo a ONU são jovens aqueles com até 29 anos de idade. Como e por quê? Juventude é fase construída socialmente. E a principal característica é ser a etapa de preparação para a vida que levaremos por todo o período em que seremos adultos. Por isso, o recém aprovado Estatuto da Juventude trabalha com três momentos: jovens adolescentes, jovens e jovens adultos. Não são todos iguais. Mas são etapas complementares preparatórias para a vida adulta. Esse é o reconhecimento por parte do Estado de que existe sim uma fase preparatória, que essa fase é distinta. Como é distinta a vida adulta ou a terceira idade.

Quais direitos?

O Estatuto conta com mais de 40 artigos. Uma parte de direitos e outra de consolidação do sistema nacional de juventude (deixando de ser vontade de governos e passando a ser de Estado). A primeira parte chamou atenção pela meia entrada. As demais foram solenemente ignoradas pela mídia.

Vejam só: A meia entrada tomou essa proporção em função das negociações com a FIFA. Mas seria correto o congresso parar de fazer leis em função de 40 dias de evento? Não. Além disso, a parte é genérica, deixando claro que precisaremos regulamentar. Um debate inicial! Terá subsidio? Eu defendo que sim. Como será executado? Temos que discutir. Mas não é brincadeira. Basta dizer que a meia entrada pode voltar que os ataques são cruéis. Como de fosse um CRIME garantir a educação integral para a juventude. Mas não é dessa juventude que cobramos qualificação, formação, nível intelectual? Acaso sabemos que a maior parte não freqüenta estabelecimentos culturais por falta de dinheiro? Acho super justa a preocupação com elevação de preços para os demais. Por isso defendo subsidio. Mas não seria legal os jornalistas terem me perguntado?

A segunda polêmica girou em torno da meia passagem. Acaso não sabem que grande parte da evasão escolar é por causa do transporte? Acaso não sabem que a lei não garantia transporte para ensino médio e superior? Acaso não sabem que a medida que garantimos vagas em escolas técnicas e ensino superior (com ProUni, por exemplo) aumenta a problema desses jovens com transporte público? Acaso leram o texto? Não me parece.

Enquanto isso A aprovação do Estatuto, além do que representa para a juventude do País, representa um grande avanço e mostra a superação de um antigo entrave.

Falo do acordo inédito que construímos entre a bancada evangélica e a bancada que defende os direitos da comunidade LGBT no Congresso.

A aprovação do texto – elaborado com todas as bancadas e aprovado com consenso – permitiu que, pela primeira vez na história da Câmara, viabilizássemos um acordo entre as duas bancadas.

O concerto que conquistamos – com muito diálogo, interlocução, que representa e respeita o que defendem os dois grupos – vira uma página da nossa história. O resultado: superamos antigas barreiras e mantivemos no texto o combate ao preconceito e a inclusão da educação sexual nas escolas. Ou seja, garantimos constitucionalmente – também pela primeira vez – direitos para a comunidade LGBT.

Evangélicos e comunidade LGBT chegaram a um entendimento que nos conduz a um novo patamar em função de um objetivo maior e comum a todos: reconhecer a importância do Estado garantir direitos e políticas públicas para os jovens brasileiros.

Quem viu isso? Quem deu essa notícia? Não li.

Por isso gente, peço atenção ao que lêem. Enfrentar interesses poderosos não é fácil.
E, estranhamente, quando surge uma legislação que não trata aos jovens como bandidos ou marginais muitos caem em cima. Pensem. Porque será?

Que juventude querem? Eu quero aquela livre!

Escrito por Manuela D’ Avila, deputada federal pelo PCdoB-RS e relatora do Estatuto de Juventude. FONTE: Vermelho

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Cem anos sem Chopin

This is an 1835 watercolor portrait of Polish ...

O mundo inteiro comemora, com exaltação artística, a data de 17 de outubro de 1949, primeiro centenário da morte dessa figura sem par na história da música que foi Frédéric François Chopin. Romântico na mais alta acepção da palavra, pelo seu temperamento introspectivo, pelo seu físico doentio, pela sua profunda sensibilidade, criou Chopin uma música que marcou uma época na evolução musical.

A vida de Chopin divide-se em duas partes. A primeira na Polônia, com o início de seus estudos, sua formação artística; a segunda, em Paris, para onde partiu com o coração ferido pela invasão da Rússia à sua pátria. Nasceu em Varsóvia a 8 de fevereiro de 1810. Era uma criança pálida, doentia, sensível, com uma verdadeira atração pela música, que lhe provocava estranha emoção, arrancando-lhe lágrimas.

Aos 15 anos compunha o seu primeiro trabalho, o “Rondó em dó menor”, iniciando a sua deslumbrante carreira de compositor. Chegou em Paris em 1831, encontrando um ambiente artístico digno de sua presença. Grandes nomes imperavam nos salões e teatros da cidade, mas Chopin se tornou soberano.

Em sua estréia em Paris a platéia aplaudiu enquanto Liszt, que estava na primeira fila, recebia as notas como se fossem centelhas de um gênio. Era uma força nova que surgia para dar à música um brilho ainda maior. Chopin era o poeta da música e sua lira era o piano. Começou, assim o triunfo de Chopin em Paris, onde permaneceu durante dezenove anos, adotando a Capital da França como sua segunda pátria.

Alguns dias antes de falecer, pediu que seu corpo pertencesse à França, e que o seu coração, como relíquia mais fulgente, ficasse para sempre em Varsóvia, na Igreja de Santa Cruz.

Chopin, mais do que da Polônia, pertence ao Mundo inteiro, maravilhosamente “tocado” pelas harmonias que ele nos legou.

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Convite. Conferência Regional de Juventude

Convite da conferência regional de juventude

Convidamos todos e a todos, jovens ou não para a segunda Conferência Regional de Juventude será realizada no dia 22 de outubro no auditório Galileu Galilei, Uniasselvi, na cidade de Indaial, com início as 8h. A II Conferência Regional de Juventude têm abrangência, regional de acordo com as SDR’s de Blumenau, Brusque e Timbó e os municípios associados à AMMVI.

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Ilhota realizará a conferência de juventude na etapa regional

Flyer da conferência regional de juventude

O município de Ilhota realizará sua conferência de juventude junto com a etapa regional. A segunda Conferência Regional de Juventude será realizada no dia 22 de outubro no auditório Galileu Galilei, Uniasselvi, na cidade de Indaial, com início as 8h. A II Conferência Regional de Juventude têm abrangência, regional de acordo com as SDR’s de Blumenau, Brusque e Timbó e os municípios associados à AMMVI.

Os municípios envolvidos são: Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Botuverá, Brusque, Doutor Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Ilhota, Indaial, Luiz Alves, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó.

O cronograma da programação:

  • 8h Chegada da Comissão Organizadora Regional
  • 8h30 Chegada, credenciamento e café a disposição.
  • 9h30 Abertura oficial, mesa de abertura com falas e Hino.
  • 9h45 apresentação do Grupo de Hip Hop.
  • 10h Leitura do Regimento Interno e aprovação/alterações em plenária.
  • 10h30 Palestra com Alan, coordenador estadual de juventude.
  • 11h Início das oficinas.
  • 12h30 Almoço (Na cantina da universidade R$ 12. Retire seu ticket com a sua prefeitura).
  • 13h30 Retorno das Oficinas.
  • 14h45 Coffe Break.
  • 15h Apresentação Blumenau.
  • 15h20 Apresentação e aprovação das propostas.
  • 17h Eleição dos delegados.
  • 18h Encerramento.

Grupos de trabalhos

  • Sexualidade e diversidade – Liliane
  • Trabalho e renda – Nazareno
  • Drogas – Claus
  • Cultura e lazer – Viegas
  • Comunicação – Bianco
  • Segurança
  • Diálogo com governo – Josiane
  • Moradia – Marilu
  • Educação – Túlio

Inscrições podem ser realizadas via web por esse link. Se preferir, baixe o arquivo neste link.

Após o preenchimento desta ficha é necessário encaminhá-la a Assessoria da Juventude de Ilhota no email juventude@ilhota.sc.gov.br. Informações no 3343-8811 ou no @juventudeilhota. Dúvidas e esclarecimento via e-mail ao seguinte endereço: james@bnu.sdr.sc.gov.br. Após o preenchimento desta ficha é necessário encaminhá-la ao órgão de juventude ao qual lhe contempla, em sua cidade ou SDR. Ou encaminhar via e-mail ao seguinte endereço: james@bnu.sdr.sc.gov.br.

Confirme sua participação acessando este link.

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II encontro diocesano de jovens

Shows, apresentações, equipe de oração, louvor, dança, pregações e muito mais! Uma galera te espera. Presença do Padre João Lemos (diocese de Caçador); Simone Lopes (aqui tem jovem, Ministério Jovem Nacional); Bispo Dom José Negri; Ministério de música Totus Tuus e Banda MOB.

Inscrição 35 reais e inclui alojamento e toda a alimentação do encontro. Missa de abertura no dia 14/out, às 20hs com Dom José. Não fique de fora…

Contato com Eduardo Mauro Vicente edumacente.

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Conferencia Livre Virtual está aberta a participação dos internautas

Etapa preparatória para a 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude que visa fortalecer as capacidades de mobilização, articulação, interatividade e sistematização de propostas da conferência.

Esta proposta compreende dois processos virtuais:

O primeiro é o Fórum preparatório permanente, que fica no ar de setembro a novembro. Nessa etapa qualquer cidadã/o poderá se inscrever e participar, realizando emendas ao texto base ou encaminhando propostas e diretrizes. O processo acontecerá dentro do site Cidade Democrática, uma plataforma de participação política, onde cidadãos e entidades podem se expressar, se comunicar e gerar mobilização para a construção de uma sociedade cada vez melhor.

Saiba como participar

O segundo processo corresponde à Virada Virtual 24h de debates, apresentações, proposições, transmitidas de diferentes regiões do país, com possibilidade de participação presencial e virtual.

Esta etapa começará na tarde do dia 19 de novembro e terminará na tarde do dia 20 de novembro. Serão cinco debates presenciais, transmitidos pela internet, a partir de uma região do país. Cada polo presencial debaterá um dos eixos temáticos do texto base.

Haverá também momento final de transmissão em que as pessoas poderão contribuir livremente, a partir dos balanços gerais dos debates e realizar a votação das propostas.

Para participar acesse: www.confjuv.org.

Visite Rede de Conselhos de Juventude em: http://conselhosdejuventude.ning.com/?xg_source=msg_mes_network

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